domingo, 29 de setembro de 2013

7° Capítulo - First Kiss.


Pov Chlöe Swan.
Engoli em seco e olhei para todos, um pouco envergonhada; meu pijama não era feio, longe disso. Ele era lindo, porém curto demais e totalmente colado ao corpo. Eu não esperava encontrar alguém que não fosse Alicia e Megan, até porque, Alicia me disse que eles chegariam apenas 22:00 horas. 
– Pijama maneiro. – Disse Twist, com um olhar totalmente engraçado e malicioso. 
– Eu não esperava encontrar ninguém, então não vi problemas em sair de pijama. – Falei em um tom seguro.  
– Eu também não vejo problema nenhum. – Oh, senhor, abre um buraco nesse chão e me deixe jogar esse menino lá em baixo, amém. 
Eu não tinha dúvidas de que, se há alguns minutos eu estava branca, agora estava vermelha de vergonha. Olhei para o lado para tentar tirar a atenção de mim, e só então notei que havia algumas meninas com eles; e, pela cara delas, não estavam gostando nada disso. 
– Bom, é melhor nós subirmos, não é? – Disse Alicia.  
– É. – Todos concordaram e começaram a se movimentar. 
Procurei Justin com os olhos e o encontrei andando até Chaz com Megan nos braços; eu não sabia que ele também estaria aqui, mas se eu soubesse, com certeza não teria vindo. Olhei para Megan, e percebi que ela também me olhava com um sorrisinho sapeca nos lábios; eu sabia de sua paixão por Justin, e mesmo não querendo admitir, sabia que os dois se sentiam estranhos, como se eles soubessem que fossem ligados um ao outro, mas não faziam ideia do porque e nem como. 
– Mamãe. – Escutei Megan dizer. 
Abri um sorriso e estiquei os braços para que ele pedisse para Justin coloca-la no chão, e ela viesse até mim; mas, como nem tudo que eu planejo dá certo, ela cutucou Justin e cochichou algo em seu ouvido, me fazendo ficar curiosa. 
Vi Justin olhar em minha direção e automaticamente fingi que estava olhando as chaves do carro, e foi nesse momento em que eu me lembrei dos Milk-Shakes que eu havia comprado. Olhei em direção ao carro e, por mais que tivesse luz lá, ainda tinha várias partes escuras. 
– Oi, a... – Dei um pulo de susto. – Desculpa, não foi minha intenção te assustar. – Disse Justin; mal sabia ele que, por muito tempo, foi o maior motivo de eu acordar assustada, todas as noites. 
– Não tem problema, só não percebi que você estava por perto.  
– Mamãe, 'quelo' meu milk-shake.  
– E eu queria tanto um beijo. – Justin virou o rosto dando um sorrisinho inútil; eu não acredito que ele tinha pensado naquilo. Megan se inclinou e como ela não estava muito longe de mim, me deu um beijo muito gostoso e babado. – Ai, que beijo gostoso. – Falei em um suspiro. – Eu esqueci o milk-shake lá no carro, minha filha, se quiser pode subir e eu já levo lá, está bem? 
– Megan quer ir com mamãe. 
– Então venha, meu amor. – Estiquei minha mão para que ela segurasse. 
– Mas eu 'quelo' que o Justin vá também, mamãe. – Oh, meu Deus, como minha filha era dramática. 
– Filha, ele deve estar cansado; e, além do mais, a senhorita está no colo dele há um bom tempo, você não é mais tão levinha, filha.  
– Bom, se você não se incomodar, eu posso acompanhar vocês até o carro. – Disse Justin animado, animando Megan também, que estava adorando o colo dele. 
– Sem problemas. – Sorri.  
Para mim era estranho ter que lidar com a proximidade de Justin, em relação à mim e à Megan. Eu ainda tinha medo dele, mas ao mesmo tempo era como se eu estivesse segura ao seu lado.  
Era estranho. 
Chegamos até o carro e rapidamente peguei os milk-shakes que estavam lá. Havia comprado alguns a mais, para que desse para todos tomarem; entreguei o de Megan e Justin e peguei um para mim. Voltamos para pegar o elevador e notamos que a galera nem tinha subido ainda, pois estavam nos esperando.  
Subimos dividos entre os dois elevadores, Justin parecia não respirar e ainda estava de olhos fechados; só então, notei que ele era claustrofóbico.  
– Bom, se isso te ajuda, falta apenas mais um andar para chegarmos. – Disse à ele. E, antes que ele pudesse responder, a porta do elevador se abriu. 
– Obrigado. – Disse ele e eu assenti com um sorriso.  
Entramos no nosso andar e todos ficaram indignados com a beleza do lugar. 
– É o seguinte galera. – Começou Alice. – Chlöe é a melhor prima/amiga do mundo, então ela pagou um andar inteiro só para nós. Três quartos já foram ocupados, o meu, é claro, o da Chlöe, com a pequena Megan, e o último, foi ocupado pelos seguranças da Chlöe. – Reparei na agitação das pessoas, por saberem que eu tinha seguranças. Não que nada de mal fosse acontecer ali, mas era apenas para prevenir. – Então o resto é de vocês, se virem.  
Simpatia, Alicia devia ser a Miss Simpatia. Me sentei no sofá para que pudesse descansar um pouco minhas pernas e fechei os olhos. 
– Chlöe. – Uma voz masculina me chamou. Abri os olhos e vi vários garotos fazendo rodinha em minha volta. 
– Oi? – Respondi confusa. 
– Quanto a gente te deve, linda? – Perguntou um menino totalmente desconhecido pela minha pessoa. 
– Hã, como assim? 
– Você pagou o andar inteiro sozinha, essa porra aqui não deve ser nada barato. – Disse Twist, e eu ri. 
– Não se incomodem com isso.  
– Anda Chlöe, fala. – Disse Justin. 
– Não foi nada, e parem de ser chatos. – Disse em tom de brincadeira.  
– É, seus chatos. – Disse Alicia, se aproximando com Megan no colo. 
Os meninos riram e se sentaram nos sofás próximos ali; peguei Megan no colo e, como ela já estava meio sonolenta e eu também, decidi que aquela era a hora perfeita para irmos dormir. 
– Bom, vou colocar Megan para dormir. Boa noite para vocês. 
E como num coral, eles responderam: 
– Boa noite, Chlöe. 
Retirei-me da sala e caminhei com minha princesinha até o quarto, coloquei um pijama em Megan e nos deitamos. Minha pequena não demorou nem um pouco para dormir, ao contrário de mim, que nem por um decreto conseguia fechar os olhos; estava agitada. 
Me levantei e caminhei lentamente até a sala; todos ainda permaneciam ali. Abri a porta da varanda e a fechei no mesmo instante; eu adorava aquele lugar a noite, pois era possível ver a cidade inteira lá de cima, e apesar de estar escuro, não perdia seu encanto pelas luzes que iluminavam a cidade. 
– Chlöe? – Respirei fundo e me virei, vendo Alicia encostada na porta. 
– Sim? 
– Está tudo bem? 
– Claro, só perdi o sono. – Sorri. 
– Vem cá, vamos ficar ali com a gente. – Disse ela, animada. 
– Ah, não, eu quero ficar aqui. – Protestei, feito uma criança birrenta. 
– Vou mandar o Chaz vir aqui te pegar e, se ele não conseguir, eu te arrasto pelos cabelos. –  Disse ela, em um tom ameaçador. 
– Ha-há. Até parece. – Brinquei. 
Sabia que, de alguma forma, Alicia não faria aquilo. 
– CHAZ! – Chamou Alicia. – Vem aqui um pouquinho, amorzinho. 
Ela não faria isso, não mesmo. 
– Que foi doçura? – Perguntou Chaz, e eu comecei a rir; "doçura"? 
– Chlöe não quer ir ficar com a gente lá na sala. Você me ajuda a levar ela?  
– Ah, doçura, deixa disso. – Respondi irônica. – Já disse que estou aqui, esperando meu Batman vir me busca para darmos uma voltinha de Batmóvel e você está querendo acabar com o meu encontro, Alicia. – Chaz deu uma risada tão engraçada, que nem eu me aguentei e comecei a rir junto. 
– Tem um monte de Batman lá na sala, não é Chaz? 
– Na verdade só tem um, e ele realmente tem um Batmóvel, NÃO É, JUSTIN? – Gritou Chaz. 
Escondi-me entre minhas próprias mãos e senti meu rosto corar. Justin tinha um Batmóvel? Oh, céus, por que mesmo eu não escolhi o Superman? Senti alguém me reerguer me deixando sobre seu ombro e levei um susto. Sim, eu estava nas costas de Chaz, gritando para que ele me soltasse. 
– CHAZ! ME SOLTA! ME COLOCA NO CHÃO, AGORA! –  Vi que não teria escapatória e deixei que ele me levasse até a sala. 
– Justin! – Chamou Chaz. – Chlöe estava te esperando lá fora. – Brincou ele. Droga! Talvez se eu me fingisse de morta agora, daria certo. 
– O que? – Perguntou Justin, confuso. 
– É MENTIRA! NEGO TUDO. – Respondi em minha defesa. 
Pelo meu desespero, eles começaram a rir mais ainda, então Alicia decidiu explicar minha piadinha do Batman e todos concordaram com o Chaz.  
Meu sono finalmente resolveu aparecer, dei boa noite a todos novamente e caminhei desajeitadamente até o quarto. 
– Ei, Chlöe! – Escutei a voz de Justin me chamar e, antes que eu pudesse abrir a porta, me virei para trás e o encarei todo desajeitado próximo a entrada do corredor.  
– Sim? 
– Se você quiser um dia nós ainda podemos dar uma volta de Batmóvel. – Disse ele com um sorrisinho. 
Não respondi, apenas o encarei sorrindo e entrei no quarto, pensando o quanto seria estranho andar de batmóvel com Justin. 
[...] 
– Mamãe. – Escutei Megan me chamar. – Mamãe! 
Abri os olhos e me espreguicei confortavelmente; Megan ria da forma em que eu me ajeitava.  
– Que foi, mocinha? Está rindo assim por quê? – Brinquei com ela, e em seguida fiz cócegas. 
– 'Pala', ‘pala', mamãe. – Dizia ela, em meio as gargalhadas gostosas que dava. 
– Pronto, pronto. 'Palei'. – A imitei e ela achou graça.  
Peguei o celular na escrivaninha e notei que ainda era cedo. 
– Como você acordou cedo, meu amor. – A abracei. – Parece estar um dia incrível, que tal irmos para a piscina? 
– Oba! – Gritou ela. 
– Então vamos; levanta daí, preguiçosa mais linda do mundo.  
– Mamãe. – Chamou ela. 
– Que foi, meu amor? 
– 'Quelo' por meu biquíni igual ao seu. – Disse ela sapeca. 
Desde que cheguei em Toronto, me acostumei com poucas pessoas a minha volta, e tudo era motivo de desconfiança para mim; mas, graças à Kate e à Alicia, depois de um tempo comecei a ver que nem todas as pessoas do mundo eram ruins, e em uma visita minha ao shopping para comprar roupas maiores devido à gravidez, acabei entrando em uma boutique muito sofisticada e bonita. A dona era uma fofa, e acabamos ficando amigas. Rebeca cursava o último ano de moda, em uma das mais populares faculdades de Toronto.  
Como ela já tinha sua própria boutique, passava o tempo desenhando novas peças de roupas para tentar entrar em um estágio mais avançado no mercado da moda. Hoje, Rebeca trabalha como estilista da Chanel S.A, fundada pela falecida Coco Chanel, uma das maiores estilistas da Europa. Mas antes de ir para Paris e mudar sua história de vida, deixou um grande presente para mim e Megan. 
Rebeca nós presenteou com uma coleção de roupas de verão, e para cada peça de roupa minha, tinha uma miniatura para Megan. Eu achei a ideia sensacional e fiquei apaixonada pelas peças de roupas e biquínis deixados por Rebeca.  
– Tudo bem, minha vida, a gente usa. – Falei animada e Megan comemorou. 
Megan tratou de se levantar rapidamente enquanto eu vasculhava nossas malas atrás dos biquínis; encontrei nossos óculos e o protetor solar, lembrei-me também de pegar toalhas. Peguei os biquínis e uns vestidinhos para usarmos por cima dos mesmos. 
Tudo pronto, já estávamos vestidas com o biquíni e o vestido, e o resto estava em uma bolsa para que não precisássemos subir para pegar novamente. 
– Vamos, filha? – Chamei Megan, que estava totalmente distraída mexendo em meu celular. Ela assentiu rapidamente, pegando minha mão. 
Já eram 10:00 da manhã e o andar estava totalmente silencioso; Megan e eu andávamos calmamente para não fazer nenhum barulho que pudesse acorda-los. Já estávamos abrindo a porta quando escutamos o barulho de algo se abrindo; curiosas com o barulho, nos viramos e vimos um moreno alto nos encarando. 
– Bom dia. – Disse ele sorridente enquanto se espreguiçava. 
– Hm, bom dia. – Sorri. 
– Dia. – Disse Megan e nós rimos. 
– Vocês estão indo para piscina? – Perguntou ele. 
– Sim, está um dia tão agradável. – Respondi. 
– Bom, meus amigos ainda não acordaram, será que posso ir com vocês? 
– Pode. – Disse Megan, animada. 
– Claro. – Respondi enquanto ria de Megan. 
– Bom, vocês me esperam por um minuto? Só vou pegar uma toalha e colocar uma bermuda. 
– Claro, vai lá! Ficaremos te esperando aqui. 
Ele sorriu e correu para se aprontar enquanto nós esperávamos. Megan estava agitada para descer e, apesar de ter concordado em esperar, estava impaciente. 
– Calma, minha filha, ele já vem. – Me abaixei até sua altura e arrumei seu vestido que estava todo torto, e em seguida apertei suas bochechas, fazendo com que Megan desse um sorriso. 
– Ei, me desculpem pela demora, acho que não me apresentei ainda, não é? 
– Não tem problema. É, você ainda não se apresentou. – Dei uma risadinha meio sem graça. 
– Então prazer, sou Khalil, e você é a Chlöe, certo? 
– Certíssimo. – Sorri. 
– Megan e eu já nos conhecemos. – Disse ele. – Não é, gatinha? – Ele a pegou no colo e ela concordou, rindo. 
– Então, vamos? – Eles concordaram e então descemos pelo elevador que estava um pouco tumultuado nos andares de baixo; mas, antes de irmos para a piscina, decidimos que iríamos passar no restaurante do clube para tomarmos café da manhã. 
Khalil havia me conhecido à menos de uma hora, mas não perdia de me zoar, dizendo que eu era magrinha de ruim, porque eu comia feito um pedreiro. Não vou nem comentar que quando saímos do restaurante, meu chinelo voou sobre ele. 
– Ai, essa doeu. – Resmungou ele rindo, junto com Megan. 
– Bem feito. – Falei brava enquanto mostrava a língua para ele. 
– Como diz o Justin, perco o amigo, mas não perco a piada. 
– Oh, céus, vocês são todos assim? – Perguntei indignada e ele continuou rindo. 
Ótimo, esses amigos do Justin são legais, mas são uns idiotas. 
– Posso te falar uma coisa? 
– Se você não for me zoar de novo, pode.  
– Não, não vou. – Afirmou ele, enquanto sentávamos na espreguiçadeira. – Sua filha se parece com o Justin. 
Engoli o seco e quase me engasguei com minha própria saliva. 
– É serio, ela tem os seus olhos azuis, mas a cor do cabelo, os traços, sabe? Ela lembra muito o Justin.  
O encarei séria e totalmente sem coragem, perguntei. 
– O que você está querendo dizer com isso? – Eu poderia jurar que a qualquer momento uma lágrima desceria rasgando meu rosto, pois meus olhos já estavam cheios delas e, se não fosse pelos óculos, meus olhos entregariam toda a verdade. 
– Nada. – Ele riu. – Só que eles se parecem. 
Maldita paranoia.  
Talvez ele só estivesse querendo dizer que eles realmente se parecem, e não que ele saiba de alguma coisa; mas, querendo ou não, aquilo acabou mexendo comigo. 
Fitei Megan brincar na água e, sem querer, uma lágrima desceu sobre os meus olhos; minha filha era tudo pra mim, exatamente tudo. E por mais que eu soubesse que ela queria mais do que tudo um pai, eu nunca poderia dar isso à ela. Por que? Porque a todo instante eu me pego pensando no passado e como flash back minha mente se voltava aquele dia, aquele maldito dia. 
Flash Back On. 
– Eu... Eu, eu queria te pedir desculpas. – Disse Justin. – Você não merecia o que eu fiz, mas eu precisava de dinheiro; me desculpe, Chlöe.   
– Do que você esta falando, seu idiota? Já sei que fui burra por ter subido com você, mas eu não estava em total consciência, você sabia disso. – Disse, sentindo as lágrimas aumentarem conforme minhas palavras. 
– Foi tudo uma aposta, querida Chlöe. Digamos que eu precisava de dinheiro e você foi a isca perfeita para isso. Eu me arrependi sim, mas agora vejo que não tenho motivos para isso, já que você não passa de mais uma vagabunda. – Acertei-lhe em cheio um tapa na cara; mas, ao invés de revidar, ele riu, abrindo ainda mais, a ferida que se formava em mim. 
Flash Back Off. 
Eu sentia uma raiva enorme dele, por ele me usar como um objeto por dinheiro. Justin não passava de alguém sujo, que eu queria distância, mas eu não entendia o porquê de me sentir tão bem com sua presença. Eu não conseguia aceitar isso, não conseguia aceitar o fato da presença dele me fazer tão bem, enquanto, no passado, me fez tão mal.  
– Ah, vocês estão aí. – Disse Justin, se aproximando. 
– Vou ver como Megan está, com licença.  
Não queria que ninguém me visse chorar; não queria que me perguntassem o porquê, não queria nada, apenas minha filha. 
– Megan! – A chamei. 
– Mamãe. – Disse ela, vindo correndo em minha direção e me deu um abraço apertado, me deixando molhada. 
– Eu amo tanto você, filha. – A apertei em meus braços, enquanto trazia para o meu colo. 
– Eu também, mamãe. – Ela beijou meu rosto. – Muito. 
Pov Justin Bieber. 
– E aí, cara. – Cumprimentei Khalil. 
– Fala bro, senta aí.  
Sentei-me na espreguiçadeira em que Chlöe estava e automaticamente senti seu perfume gostoso invadir minhas narinas. 
– Cara, posso te perguntar uma coisa? – Perguntou ele. 
– Claro, pergunta aí, bro!  
– Você e a Chlöe já tiveram alguma coisa?  
– Não. – Respondi, querendo dizer o contrário. – Por quê? 
– Nada, para saber mesmo. – Ele disse, indiferente. – Ela fica meio estranha quando falamos de você, notei isso quando Chaz e Alicia estavam brincando com ela sobre o negócio do Batman... E hoje também, eu falei que a filha dela, a Megan, se parecia com você, ela ficou super estranha depois disso. 
– E isso é ruim? – Perguntei, me ajeitando na espreguiçadeira.  
– Não sei, não entendo as mulheres, mas acho que não. – Ele respondeu sorrindo. – Mudando de assunto, nunca na minha vida, pensei que ela fosse a mãe da garotinha. Ela é muito nova e bonita demais para já ter uma filha.  
– Pensei a mesma coisa que você, quando a vi. – Respondi. – Só que eu tive impressões erradas sobre ela, e me arrependo disso. 
– Como assim? 
– Não sei, pensei que ela fosse interesseira, sabe? Foi um momento de raiva, eu não queria ter pensado aquilo, e a prova de que ela não é uma interesseira, é que ela nunca deu em cima de mim e de nenhum dos meninos; pelo contrário, entende? 
– Claro. – Ele respondeu. – Bom, interesseira está bem na cara que ela não é, você viu Alicia dizendo sobre os seguranças dela? O carro em que ela chegou ontem e outra, ela pagou o andar inteiro, só para nós. Ela é uma boa garota, e essa não foi a primeira impressão que eu tive dela. 
– Então, qual foi a sua primeira impressão sobre ela? 
– Ah, bro. – Ele soltou uma risadinha maliciosa. – Você sabe.  
Não respondi nada, apenas ri desconfortável. Chlöe era sim, uma menina linda e gostosa, mas na minha cabeça, só eu podia pensar dessa forma, os outros não. 
– TIO BRAD! – Escutei Megan gritar enquanto corria para os braços de um homem alto e com postura forte, que estava bem próximo à nós. 
– Fala princesinha, como você está? 
– Tô 'tisti'. – Respondeu ela enquanto aninhava sua cabeça no ombro do tal Brad. 
– Por quê? – Perguntou ele. 
– Minha mamãe, ela estava 'cholando'. 
– Não fica assim, lindinha, ela só está um pouco cansada, logo ela para de chorar, está bem? – Megan assentiu em silêncio. 
Por que Chlöe estava chorando? Será que ela não estava se sentindo bem? 
– Ei, Khalil, eu vou subir pra pegar uma toalha, e já volto. – Disse enquanto me levantava. 
– Ok, Bro. 
Andei o mais rápido possível até o elevador e subi, a cada andar que se passava, parecia que eu morreria ali mesmo, sufocado.  
Finalmente a porta se abriu e eu saí daquele elevador; andei até a porta do quarto de Chlöe, sem saber se eu deveria ou não estar ali. Controlei minha respiração e bati duas vezes na porta. 
Mas o que eu estava pensando? Era melhor ir embora enquanto ela ainda não havia abrido a porta.  
– Justin? – Perguntou ela, confusa, enquanto limpava suas lágrimas. 
– O que você faz comigo? – Perguntei. – Por que eu me preocupo com você? Droga, por que mesmo eu estou aqui? Você pode me responder?  
Chlöe me encarava, totalmente confusa. 
– Droga, por que eu tenho tanta vontade de te beijar? Por que você não da a mínima para mim? O que eu tenho de errado? O que você está fazendo comigo? Responde! – Baguncei meu cabelo e me aproximei. – Sabe, não precisa me responder, seus olhos já fazem isso por você. 
Aproximei-me mais ainda. 
– Justin, eu... 
– Não precisa me dizer mais nada, sabe por quê? – Ela negou com a cabeça, enquanto olhava no fundo dos meus olhos. – Porque agora eu vou beijar você. 
E sem mais nenhuma palavra dita, me aproximei de seu rosto e rocei minha boca na sua, tentando sentir e aproveitar o momento; a beijei, tendo certeza que faria aquilo mais vezes.
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Ei Babys, finalmente consegui postar pra vocês! Espero que estejam gostando da fic, pois me dedico muito a ela, mesmo não postando muito, mas agora é oficial, vou postar uma vez na semana, e quando possível, postarei mais vezes. Bom, é isso ai, se gostarem favoritem, comentem e divulguem, é muito importante pra mim!

Tw: @snowflakesbiebs / @opsdrewbieber ou Ask: http://ask.fm/rockmebi3ber

Adoro vocês!! ❤❤

Xoxo, Thats. 

domingo, 15 de setembro de 2013

6° Capítulo - Chanel.


Pov Justin Bieber. 
Pessoas gritando e correndo por toda parte. 
Avistei Chelsea correndo para as escadas e percebi que aquela era a hora de agir, eu não tinha escolha; era eu ou eles.  
Me curvei um pouco sobre o pilar e pude ver Antony parecer perdido no meio das pessoas; ele estava no lugar errado e na hora errada. Destravei minha arma e, sem pensar duas vezes, pressionei o gatilho, sentindo o forte impacto em seguida, acompanhado de um barulho estrondoso.  
Não demorou muito para que ele caísse no chão, morto.  
Era horrível pensar que aquilo não me agradava e que não era uma escolha minha; eu simplesmente era obrigado a fazer aquilo, como se isso fosse algo normal.
O salão já estava vazio, e o que restara ali eram apenas os membros e o maldito jogo.  
Saí de trás do pilar e corri para fora do salão, me escondendo atrás de uma árvore que havia ali; olhei para cima e pude ver um homem alto com uma pistola bem posicionada. Por sorte ele não me notou ali, o que me fez agir antes que ele me notasse; senti o mesmo impacto novamente, e percebi que havia errado o tiro. Antes que ele atirasse em minha direção, liberei meus dedos mais uma vez e, como uma bomba, sua cabeça explodiu, se partindo ali mesmo.  
Por questão de segundos, eu não havia sido atingido. Saí de trás da árvore e adentrei o salão novamente; me assustei quando escutei uma voz aguda ecoar sobre todo o salão. 
– "Restaram apenas dois participantes masculinos e, como nos jogos vorazes, eu espero que a sorte esteja ao favor de um de vocês. Boa sorte!" – Não tive tempo para pensar, fui recebido com uma chave de braço no pescoço sem ao menos perceber, quando senti seus braços afrouxarem o pressionei em cima de minhas costas e o lancei para cima de uma mesa que havia ali, fazendo com que a mesma quebrasse na mesma hora. Peguei minha arma, que estava caída no chão e, antes que ele pudesse se levantar, atirei em direção ao seu peito, fazendo com que a bala atingisse seu coração, ou próximo à ele.  
Me direcionei para as escadas rapidamente, aquela voz maldita ainda não havia avisado quantas mulheres ainda haviam ali. Escutei uma voz um pouco familiar e me direcionei para o fim do corredor; Chelsea estava ali, com parte do seu vestido rasgado e com sangue escorrendo pela curvatura esquerda de sua barriga. Havia também uma outra mulher tentando alcançar sua arma que estava a poucos centímetros de suas mãos, olhei novamente para Chelsea e percebi que ela não aguentaria segurar a mulher por muito tempo e resolvi agir, meu dever ali também era ajuda-la. Atirei nas costas da mulher e me agachei para levantar Chelsea.  
Observei ela reprender um gemido de dor e deduzi que seu ferimento estava um pouco fundo demais. Escutei o som alto das sirenes que se aproximavam cada vez mais do salão e fiz Chelsea se apoiar em mim, era hora de sairmos dali. 
– "Acho que devo os parabenizar, agora é oficial. Vocês foram ótimos, mas agora é hora de partir! Encontro vocês, quarta-feira, as 10:00 da manhã no Toronto-Dominion Centre, no andar 56". – Ele riu debochado, John Swan havia conseguido o que queria. Chelsea parecia travada e só me lembrei de voltar a andar quando percebi passos apresados no andar de baixo. Peguei-a no meu colo e corri para as escadas do último andar, onde dois helicópteros nos aguardavam. Coloquei Chelsea no chão e olhei para ela mais uma vez. 
– Hm, obrigada, Chanel. – Disse ela e, antes de partir para o seu helicóptero, ela segurou de leve o meu rosto e me deu um beijo na bochecha. Não respondi, apenas esperei ela entrar e logo fiz o mesmo. 
POV Chlöe Swan. 
– Chlöe? Chlöe, pelo amor de Deus, que sangue todo é esse? – Bill me fazia perguntas repentinas, sem ao menos me deixar responder, me reergui no banco e o encarei.  
– Me acertaram com uma garrafa. Eu só preciso de um curativo. – Afirmei. 
– Precisamos estancar o sangue, Chlöe. Esse corte está fundo demais. – Fechei os olhos e senti Bill pressionar algo sobre o meu ferimento, me obrigando a soltar um gemido involuntário de dor.  
Estávamos sobrevoando sobre as ruas de Toronto com um helicóptero em direção à casa de Bill, me sentia exausta e destruída. Mal conseguia acreditar que eu havia matado duas pessoas. Aquela sensação não era nem um pouco prazerosa e, por um momento, pensei em desistir de tudo. Meu coração permanecia acelerado e minhas mãos, trêmulas; aquilo não era pra mim. 
– Chlöe, você precisa me contar o que aconteceu! 
– Não é um pouco óbvio? – Perguntei irritada. – Tudo aconteceu como você disse, eu matei duas pessoas. E-eu não queria isso. – Coloquei minhas mãos sobre os meus olhos. – Eu só queria que meu pai se desse conta de tudo o que ele está fazendo, isso não é certo. – Suspirei fundo. – Eu não quero me tornar alguém como ele.  
– Eu sei que tudo isso é difícil para você, Chlöe. Eu consigo te entender, eu consigo ver o seu medo e a sua dificuldade de lidar com esse assunto. Mas eu só te peço uma coisa, não desista disso, não desista de tentar parar o seu pai. Se você realmente quer acabar com isso, não desista, você é a única que pode fazê-lo parar.  
Não respondi; permaneci calada, pensando em minha garotinha. Precisava me manter focada para não fazer besteira; querendo ou não, Bill estava certo. Eu sabia da minha capacidade e também sabia que quem deveria acabar com aquilo era eu.  
Finalmente chegamos a casa de Bill, o helicóptero aterrissou sobre uma quadra de esportes que havia ali e, com cuidado, caminhei até um banco próximo dali e me sentei. Além de estar partida por dentro, ainda tinha que sentir dor daquele maldito corte. Bill me estendeu sua mão e eu a segurei, ele me levou para dentro e me ajudou com o meu ferimento.  
Já se passavam das 2:00 horas da manhã; Bill não me deixou ir embora, então minha única alternativa foi ficar ali até que o dia amanhecesse. Aproveitei que já estava no quarto de hóspedes e liguei para Alicia, pedindo para que ela cuidasse de Megan. 
Por mais que eu tentasse dormir, cenas do baile invadiam minha mente como um pesadelo, e o pior de tudo foi ter a sensação de que eu já conhecia Chanel; seus olhos caramelados me deixavam completamente hipnotizada, e tive medo... Medo do que eles poderiam causar em mim
Exausta pelo momento, me deixei levar pelo sono e o cansaço e acabei pegando no sono. 
[...] 
Acordar com o barulho irritante do celular não era uma das melhores coisas do mundo. Com dificuldade, procurei ele pela cama até encontra-lo e atendi. 
– Alô? 
– Chlöe, sou eu, Alicia.  
– Eu sei! Está tudo bem? – Perguntei. 
– Está sim. Por que ainda não veio embora? 
– Estava dormindo, Alicia. 
– Até agora? Você realmente puxou sua mãe, Megan. – Escutei Alicia rindo. 
– Palhaça! Ainda são ... – Parei para olhar as horas no visor do celular e me assustei. – CARAMBA! São 16:18! Meu Deus, eu dormi demais!  
– Eu tentei te avisar. – Disse Alicia, rindo. – Estou pensando em ir para o clube, para passar dois dias com alguns amigos e eu quero muito que você vá com a Megan.  
– Acho melhor não, eu ainda... – Fui interrompida. 
– "Poi favoi", mamãe, vamos. – Escutei minha princesinha dizer. 
– Tem certeza que você quer ir, meu amor? – Perguntei.  
– Sim, mamãe. 
– Viu, Chlöe, sem desculpas dessa vez, você vai e levamos a bonequinha. 
– Tudo bem, vocês venceram, encontro vocês daqui a pouco.  
– Ok. 
Finalizei a chamada e me levantei. Avistei algumas roupas minhas em cima da poltrona e sorri um pouco aliviada, com certeza Kate havia mandado Bill traze-las para mim. Me levantei e peguei-as, caminhando preguiçosamente até o banheiro. O corte já não doía mais tanto quanto ontem, mas aquele curativo já estava começando a me incomodar. 
Me vesti rapidamente e desci; Bill não estava em casa e provavelmente estava atrás de informações novas. Liguei para Kate e lhe pedi que mandasse alguém para vir me buscar. Já se passavam das 17:00 horas e eu ainda tinha que arrumar minhas coisas e as de Megan para o dia no clube. 
O carro não demorou muito para chegar, e como minha casa não era muito longe, o caminho foi percorrido rapidamente. Vi Kate descendo as escadas. 
– Chlöe, como você está? 
– Bem, Kate. E você? 
– Estou ótima! Alicia e Megan foram até a casa dos Dale. – Disse ela, sorridente.  
– E não me esperaram? Estou com saudades de Bruce e Diane. – Disse com voz falha, eu amava os Dale, e sempre que podia, ia visita-los.
Os conheci quando cheguei em Toronto e tive que me deparar com o primeiros desejo de uma gravidez, acontece que já estava um pouco tarde quando o primeiro desejo apareceu. Me lembro que eram 21:00 quando minha boca se encheu de água e o desejo de comer um bolo de cenoura com cauda de chocolate tomou conta de mim. Eu não tinha ninguém, apenas eu mesma; andei sozinha pelas ruas de Toronto por mais de uma hora, o desejo era tanto, que por não encontrar, me sentei em uma praça e comecei a chorar. Era meio sem sentido chorar por um bolo, mas acreditem, eu fiz isso. Foi então que uma senhora se aproximou de mim com um olhar preocupado e me perguntou se eu estava bem; eu disse que sim, mas ela insistiu em saber o verdadeiro motivo por eu estar chorando tanto. Depois de alguns minutos conversando, eu lhe contei o motivo por estar chorando.  
Totalmente ao contrario do que eu esperava, ela não me julgou por estar grávida tão jovem; apenas passou a mão por minha cabeça fazendo um carinho gostoso, e disse que sua filha também havia ficado grávida jovem, e que hoje, seu neto era tudo pra ela. Sorri e me perguntei porque meus pais não poderiam me apoiar e estarem comigo em um momento como aquele também. 
Diane me levou até sua casa e me apresentou seu marido, Bruce, um senhor muito simpático e educado. Eu mal pude acreditar quando vi um bolo de cenoura com cauda de chocolate sobre a mesa, aquilo parecia um sonho, comi quatro fatias de bolo e me senti uma obesa. Isso já era mais um motivo para chorar... 
Depois desse dia, Bruce e Diane sempre vinham me visitar, e acabaram me adotando como uma neta, e eu os adquiri como meus avós adotivos. Depois de um tempo, o tal neto dela, acabou dando de presente aos avós uma chácara um pouco distante da cidade, e por esse motivo, não nos víamos mais com tanta frequência quanto antes, mas mesmo assim, eles sempre vinham me ver.  
– Mamãe? – Senti alguém agarrar minha calça e me puxar; automaticamente me liberei do transe em que estava e vi Megan ali, me puxando.  
– Oi, minha princesa, mamãe nem te viu chegar. – Agachei-me até sua altura e a peguei em meu colo.  
– Hey, Chlöe. – Disse Alice, entrando na sala. 
– Alicia. – Sorri. – Como Diane e Bruce estão? 
– Ótimos, conheci o neto deles hoje. – Ela começou a rir.  
– Você não perde uma em, Alicia.  
– Não! Não é isso que você está pensando, mas foi melhor você não ter ido.  
– Por que? – Alicia, sempre me deixando curiosa. 
– Por que? Hm, porque você não gosta muito dele, sabe? 
– Credo, Alicia! As vezes você é meio paranoica, eu nem conheço o garoto, e você já diz que eu não gosto dele. – Respondi rindo. 
– Tudo bem. – Ela levantou as mãos. – Depois não diga que eu não te avisei. – Ela riu. – Já arrumou suas coisas? 
– Não. – Respondi, desanimada. – Estou com preguiça de arrumar minhas coisas e as de Megan, mas vou pedir para Kate me ajudar. Que horas iremos? 
– As 19:00, pode ser? 
– Claro. Vou subir para dar um banho em Megan e arrumar as coisas. – Ela assentiu e voltou para o jardim.  
Subi para o quarto de Megan e, com a ajuda de Kate, separei apenas algumas peças de roupas e coloquei em uma mala. Fui para o meu quarto e arrumei minhas coisas enquanto Kate dava banho em Megan; rapidamente terminei de arrumar tudo, olhei para o relógio e ainda eram 18:30. Me sentia um pouco tensa, e nada melhor que um banho para melhorar isso. 
Com tudo pronto, entramos no carro. Dessa vez decidi que levaria dois seguranças comigo, era impossível saber quando meu pai atacaria, e para prevenir, era melhor leva-los.  
O clube era um lugar incrível, e como estaríamos em várias pessoas, devido aos amigos(as) de Alicia, acabamos alugando um andar com dezesseis quartos apenas para ficarmos mais a vontade. Eram apenas dois dias, mais nada melhor do que aproveita-los.  
Escolhi o quarto em que eu ficaria com Megan e Alicia foi escolher o dela e, apesar de estar ali para me divertir, me sentia cansada, e pela forma em que Megan e Alicia bocejavam, elas sentiam o mesmo.   
– Alicia? – chamei-a. 
– O que? 
– Que horas seus amigos vão chegar? 
– Lá por umas 10:00 horas, eles tem alguns compromissos. 
– Entendi, estou com sono. 
– O QUE? Mas você dormiu a tarde inteira, Chlöe. – Protestou ela. 
– Eu sei. 
– Vamos ver um filme? Aí você não dorme. 
– Tudo bem. – Assenti. 
Ver filme? Céus, essa era a melhor hora para tirar um cochilo, Alicia que me perdoe. Deitei-me no sofá e Megan se deitou em meu colo. O filme era "Alice no País das Maravilhas", o que fez Megan sorrir de orelha a orelha; já Alicia adorava o Jhonny Depp, então, sem problemas. E eu? Bem, eu não me importava, iria dormir o filme todo mesmo.  
[...] 
– Chlöe? – Sentia meu corpo sendo chacoalhado. – Chlöe, acorda! 
– O que é? – Perguntei, abrindo os olhos devagar e ainda sonolenta.  
– Não quer se deitar na sua cama? Você está dormindo toda torta aí. – Disse Alicia. 
– É melhor mesmo. – Me levantei e vi Alicia se deitar ao lado de Megan enquanto assistiam algum desenho. Fui até o quarto e peguei um pijama de calor preto da Victoria's Secret. Me vesti e fui me despedir de Megan e Alicia. Como Megan iria dormir comigo, deixei a porta aberta e fui procurar minha bolça, onde estava o meu celular; sem sucesso, ela não estava ali.  
– Alicia, você viu minha bolsa? – Perguntei, adentrando a sala novamente. 
– Hm, não vi. – Ela parou para pensar. – Bom, da última vez que eu a vi, ela estava no sofá da sua casa, você pegou? – Parei para pensar. 
– Droga! Não peguei. – Levantei minhas mãos até a cabeça. – Eu vou busca-la. 
– Mas agora? 
– Sim, meu celular está lá. 
– Tudo bem, você vai sozinha? 
– Sim, é pertinho, você fica com a Megan pra mim? – Ela assentiu e um sorriso surgiu em seus lábios, elas iriam aprontar. 
Caminhei preguiçosamente até o quarto e peguei a chave do carro, já estava saindo quando Alicia me chamou. 
Chlöe? 
– O que foi? 
– Você vai de pijama? 
Meu Deus, eu tinha me esquecido que já estava de pijama. 
– Ai, esqueci. – levei minhas mãos até minha cabeça, bagunçando o meu cabelo. – Ah, quer saber de uma coisa? Eu vou assim mesmo, eu irei descer direto para o térreo e eu não aparecerei assim na rua, então, não há problemas. – Alicia riu. 
– Se você diz. Só toma cuidado com os espíritos que rondam por aí. – Disse ela, calma. 
– Para, Alicia, essas coisas não existem, está bem? – Disse firme, apesar de aquilo ter me deixado um pouco assustada, digamos que eu seja um pouco medrosa. 
Alicia começou a rir, e aproveitando a brecha, saí logo em seguida para que ela não me assustasse ainda mais. Por sorte, não encontrei ninguém no elevador e o carro não estava em um lugar muito longe.  
As ruas estavam tranquilas, e apesar de ser um pouco longe, cheguei um pouco mais rápido que o previsto. Kate parecia saber para o que eu estava ali e não me fez muitas perguntas, mas também não deixou de perguntar o porque de eu estar de pijama. Depois de alguns minutos conversando com Kate, escutei o meu celular tocar, o peguei em minha bolça sem olhar o visor e atendi. 
– Alô? 
– Mamãe? – Escutei a voz suave e doce de Megan. 
– Oi, meu amor, está tudo bem? 
– Sim, Megan quer Milk-Shake de "chotolati" mamãe.  
– Mas agora, meu amor? Podemos ir amanhã em algum shopping, não é melhor? 
– "Poi" "favoi", mamãe.  
– Tudo bem, minha filha, a mamãe leva. Será que a outra criança aí também vai querer? – Perguntei, já sabendo a resposta. 
– SIM! DE MORANGO. – Gritou Alicia.  
– Como se eu já não soubesse. Filhota, mamãe está indo comprar, tudo bem? Até daqui a pouco. 
– Tá bom, Megan ama mamãe. 
– Eu também amo você, filha.  
Finalizei a chamada e me despedi de Kate. Por sorte o drive-thru do McDonald’s ainda estava aberto, e não foi preciso descer para fazer os pedidos.  A moça me entregou os Milk- Shakes e rapidamente me direcionei para o clube novamente.  
Entrei no estacionamento do clube e achei estranho algumas luzes estarem apagadas; estacionei em um lugar onde ainda havia luz e sai do carro, aquilo estava começando a me assustar. Pensei em correr, mas aquilo ficaria estranho para uma menina que já tem quase 19 anos. 
Puxei todo o ar que meus pulmões permitiam e comecei a andar, tranquilamente.  
– Chlöe. – Escutei uma voz distante me chamar. 
Paralisei. 
– Chlöe. – A voz me chamou novamente. 
Meu Deus, eu vou matar a vagabunda da Alicia, isso só podia ser palhaçada dela! 
– Chlöe. – Me chamaram mais uma vez, um pouco mais alto. 
Com o coração acelerado, comecei a caminhar apressadamente, enquanto fazia a volta no estacionamento, quase correndo. Uma luz forte invadiu meus olhos e uma freada busca logo em seguida. 
– Hey, prima da Alicia, está perdida? – Disse uma voz em um tom animado. – Sou eu, Chaz, se lembra?  
Respirei um pouco mais tranquila enquanto via ele manobrar o carro em uma vaga e saltar logo em seguida do carro.  
– Você está meio pálida, está tudo bem? – Perguntou ele, em um tom preocupado. – Ah sim, eu só pensei que tinha alguém me chamando, mas não deve ser nada. – Ele riu.  
– Ou talvez fossem eles te chamando. – O encarei um pouco confusa e vi ele fazer um sinal com a cabeça. 
Me virei para trás e quase morri de vergonha; havia umas 18 ou talvez 20 pessoas ali, junto com Alicia e Megan, que estava no colo de Justin Bieber. 
...
Me desculpem pela demora pra postar, eu realmente estava sem tempo, mas vou fazer de tudo pra postar pelo menos um ou dois capítulos por semana. Me desculpem mesmo pela demora! Esse capítulo foi um pouquinho chato, mas os dias no clube serão bem legais, e também terá algumas revelações emocionantes hahahaha. Espero que tenham gostado pelo menos um pouquinho. Obrigada pelos comentários. Conversem comigo pelo ask http://ask.fm/rockmebi3ber ou twitter @snowflakesbiebs. Xoxo <3