quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

13° Capitulo - A chance for life.


Pov Chlöe Swan.
Trombei contra o ombro de Justin e rapidamente desci as escadas; senti vontade de gritar, mas tudo que eu conseguia fazer era chorar. Já não tinha mais controle algum de minhas lágrimas e, quando finalmente consegui sair daquela boate, consegui ver o quão sem rumo estava.
Eu sei que é totalmente clichê dizer isso, mas eu realmente nunca me senti assim antes e, sinceramente, não estou gostando nada disso, dessa dor, desse sofrimento. Preferia tudo como estava antes, mas quando você acha que está com o controle de tudo, as cordas são puxadas e a carroça já não anda mais em um lugar seguro.
Sentei-me na esquina da boate e apoiei meus braços sobre minhas pernas e escondi meu rosto ali. Eu só queria que tudo ficasse bem e que esse sentimento passasse.
– Por que ele? Por que o Bieber? – Perguntei para o silêncio da noite, em meio aos meus soluços. – Por que Justin Bieber?
– Quem deveria perguntar o porque sou eu. – Escutei uma voz me responder. Boa hora para ter alucinações. Continuei do mesmo jeito que estava, mas agora mais sozinha do que nunca. – Não é mesmo?
Ou talvez eu não estivesse tão sozinha assim.
Assustei-me com a voz se aproximando e ergui minha cabeça rapidamente.
– Justin? – Perguntei assustada, vendo seu corpo em minha frente. – Você me assustou! – Afirmei um pouco sem graça e sequei minhas lágrimas.
– Eu vou te levar embora.
– Não precisa, eu vou pegar um táxi.
– Eu vou te levar embora. – Ele repetiu. – Vem. – Ele esticou sua mão para que eu a segurasse e me levantasse. Olhei em seus olhos e voltei a minha atenção para sua mão; em um impulso a segurei e assim que ele me levantou, me juntei ao seu pescoço, pegando-o de surpresa e lhe dando um abraço.
– Por favor, não desiste de mim. – Pedi.
Justin não me respondeu, e muito menos correspondeu ao meu abraço.
1000 x 0 para Justin Bieber.
– Por que você começou tudo isso? Porque você fez isso? Hein? EU ODEIO VOCÊ JUSTIN! – Gritei em meio às lágrimas e sai.
Corri para não ter que ver o que estava me machucando partir, pois no fundo, eu queria vê-lo me pedir para ficar.
Era incrível a capacidade de tudo mudar juntamente comigo. O vento começou a soprar forte e logo os pequenos chuviscos se tornaram em um verdadeiro pé d'água. Minhas lágrimas já podiam ser confundias com os pingos de água que se instalavam em minha face e, por incrível que pareça, eu já nem ligava mais para isso. Cansada de correr, parei e olhei a minha frente.
– Sabe qual é o seu problema? – Escutei Justin dizer próximo a mim. – Você desiste fácil demais. Você é orgulhosa demais. Acha que tudo gira em torno de você e do seu sofrimento, eu também tenho um coração, já parou para pensar nisso? Já parou para pensar que eu também não escolhi você? Que por mim tudo não passaria de um mal entendido e tudo bem? Mas não, porra! Simplesmente meu coração escolheu você ou você acha que tudo aconteceu a toa? Nosso destino foi traçado, e é como se eu fosse feito pra você e você feita pra mim. Não lute contra isso!
– Eu já desisti de lutar contra isso, Justin, não consegue ver que não há mais estruturas para mim? Que já me cansei de pensar que te ignorar seria o certo? Pois é, eu desisto!
Aproximei-me de Justin e por um impulso tomei seus lábios com urgência.
Pov Justin Bieber.
Estávamos no carro voltando para o hotel. Não queria demostrar, mas meus lábios não escondiam o sorriso que havia em meu rosto pelo simples fato dela estar aqui.
Chlöe dormia em meus braços enquanto eu a abraçava forte, Dustin dirigia e Mike estava ao seu lado. Chegamos no hotel e descemos no estacionamento; Chlöe estava dormindo tão profundamente que não quis acorda-la, apenas a peguei em meu colo e segui até o elevador. Mike me ajudou a abrir a porta da suíte e se despediu com um simples "boa noite".
Coloquei Chlöe em minha cama e tirei seus saltos. Observei-a mais uma vez e segui até o banheiro; precisava de um banho, ou melhor, precisa colocar meus pensamentos em ordem.
Assim que saí do banho, vi Chlöe quase sem seu vestido em minha cama; não sei ao certo quanto tempo fiquei ali parado, olhando. Seu cabelo ainda estava um pouco molhado da chuva que pegamos, então o vestido também deveria estar. Rapidamente peguei uma camiseta minha e pensei se deveria ou não fazer aquilo. Parei de pensar e caminhei até ela e tirei seu vestido cuidadosamente para que ela não acordasse, seu corpo estava tão frio que por um momento me senti um inútil por não ter feito aquilo antes. Seu corpo era incrivelmente lindo, como se Deus tivesse tomado cuidado para fazer cada curva ali; respirei fundo para me controlar e terminei de colocar a camiseta nela. Com cuidado a deitei novamente e beijei sua testa.
– É tão bom te ter aqui.
[...]
Queria poder acreditar que eu estava sonhando com um barulho irritante, mas não era um sonho, havia algum celular tocando escandalosamente alto. Olhei para Chlöe e só então percebi que estávamos dormindo abraçados. Sorri e tirei suas mão de cima de mim e levantei, caminhei até a bolça de Chlöe e peguei seu celular, eu precisava desligar aquilo, mas quando fui desligar notei que quem ligava era Kate, a babá de Megan. Meu coração gelou e sem pensar atendi.
– Oi, Kate.
– Oi, quem está falando? Esse é o número da Chlöe? – Perguntou ela, preocupada.
– É sim, Kate, sou eu, Justin. Está tudo bem?
– Ah, oi, Justin. A Chlöe está? Megan ainda está acordada, disse que quer dormir com a mãe, não sei mais o que fazer.
– Está sim, Kate, nós estamos aqui no hotel. Estou indo aí vê-la, tudo bem? Até logo.
Guardei o celular de Chlöe em sua bolça e caminhei até o outro lado do corredor, onde era o seu quarto. Kate já estava me esperando na porta.
– Dona Chlöe está bem?
– Acho que ela exagerou um pouco na bebida, mas agora está dormindo. – Sorri.
– Ah, sim. – Ela sorriu. – Chlöe não é de beber, mas quando resolve fazer isso, não fica muito bem. – Admitiu ela. – Entre, Justin, Megan está vendo TV.
Pedi licença e entrei; meu coração acelerou quando vi aquela coisinha pequena deitada na cama abraçada a um urso tentando resistir ao seu sono. Ela me olhou um pouco sonolenta e coçou os olhinhos como se forçasse para ver. Tirou a chupeta da boca e disse:
– Titio Justin. – Ela sorriu. – deita "ati" comigo.
– Oi, minha pequena, eu vim te buscar.
– Veio? Mas eu tô esperando a mamãezinha. Ela ainda não "chedou".
– Eu sei, meu anjo, mas eu tenho uma surpresa pra você, você vem?
Rapidamente ela elevou os braços até mim e eu a peguei; novamente, senti como se estivesse segurando o meu mundo em minhas mãos, aquilo era tão estranho.
– Kate, ela ficará comigo e com Chlöe, tá? Não se preocupe.
– Eu sei que ela estará em boas mãos, Justin. Boa noite. – Ela sorriu.
– Boa noite, Kate.
Saí andando novamente pelo corredor até chegar ao meu quarto. Megan riu quando viu a mãe deitada em minha cama dormindo.
– Mamãezinha é "dorminhota". – Disse ela, rindo.
– Tenho que concordar, sua mãe tem um sono muito pesado. – Ri.
– Titio Justin, eu posso dormi "ati" com vocês?
– Você vai, meu anjo, hoje você vai ter que aturar o titio Justin com você e sua mamãe. – Ela riu.
Coloquei Megan em minha cama ao lado de Chlöe e me deitei ao seu lado, fazendo com que Megan ficasse no meio de nós dois.
– Posso apagar a luz ou você prefere que eu a deixe acessa? – Peguntei a ela.
– "Podi" apagar titio Justin, você me protegi, né?
– Sempre, meu anjo.
Apaguei a luz e Megan se abraçou a mim.
– Eu amo você, titio Justin; boa "noiti", mamãe.
Fiquei sem fala, era como se minha voz não existisse e no lugar meu coração houvesse ganhado vida. Era incrível o poder que mãe e filha causavam em mim. Sorri e beijei sua testa. Eu também te amo, Megan, pensei comigo mesmo e caí no sono.
Pov Chlöe Swan.
"Eu nunca devia ter bebido."
Isso foi a primeira coisa que pensei quando abri meus olhos, minha cabeça estava explodindo. Me espreguicei e forcei minha vista, fui me lembrando aos poucos do que havia acontecido ontem e sorri. Olhei para o lado e vi os dois motivos do meu sorriso. Justin abraçava Megan como se quisesse protege-la e Megan segurava forte uma de suas mãos.
Me levantei e só então percebi que estava com uma camiseta de Justin; me senti totalmente envergonhada e saí da suíte, os deixando ali; fui para o meu quarto e me joguei em minha cama. Será que finalmente tudo daria certo agora?
Tomei um banho quente e me confortei em minhas roupas, meu café da manhã havia chegado e para a minha felicidade um belo café forte me recuperou de toda aquela ressaca. Respirei fundo e voltei para o quarto de Justin, os dois ainda dormiam como anjos. Com cuidado liberei o braço de Justin e puxei Megan de seus braços, a peguei em meu colo e com cuidado depositei um beijo na bochecha de Justin e saí de seu quarto.
Cuidadosamente, coloquei Megan em minha cama e depositei um beijo em sua testa, a cobri e fui até o banheiro, por mais que a ressaca tivesse passado, rastros de uma enorme dor de cabeça ficaram ali. Lavei meu rosto algumas vezes e logo o sequei, ouvi um barulho estranho e me apresei para ver o que era. Quase ri alto quando vi Justin ali, jogado em minha cama, dormindo. Ele se encolheu por causa do frio, mas continuou ali. Me aproximei dele e o cobri, deixando um beijo em seu rosto me joguei no sofá mais próximo ali e dormi novamente.
[...]
Senti um carinho gostoso em meu cabelo e logo despertei.
– Justin. – Sorri.
– Desculpa, não quis te acordar.
– Não tem problema. – Admiti e ele continuou fazendo carinho em meu rosto.
– Você é tão linda dormindo, sabia?
Ri um pouco envergonhada e me sentei.
– Bobo.
– Estou falando a verdade. – Ele segurou em meu rosto e com cuidado olhou em meus olhos, se aproximou e me deu um beijo lento, aquele típico beijo de novela. Sim, aquele beijo que te deixa toda boba.
Partimos o beijo e eu o abracei, sentindo seu cheiro bom penetrar em minhas narinas. Meu encanto acabou assim que meu celular começou a tocar e a realidade bateu em meus olhos, olhei para Justin e em seguida me levantei para ver quem era. O "numero desconhecido" apareceu na tela e automaticamente rejeitei a ligação, se realmente fosse importante, a pessoa se identificaria, certo?
– Você não vai atender? – Perguntou Justin.
– Ah, não. – Admiti. – Está como número desconhecido, não acho muito confiável.
– Entendi. – Justin sorriu de lado e veio até mim e me encheu de beijos por toda parte do rosto, aquilo me fez rir, mas logo a minha atenção se voltara ao celular. O número desconhecido voltou a ligar e sem delongas o peguei, olhei para Justin como se perguntasse se deveria ou não atender e ele me lançou um olhar de que ele estaria ali. Sem medo, atendi, preparada para o que quer que fosse.
– Alô?
– Chlöe? Filha? – Meu coração parou no exato momento em que eu escutei aquela voz que há anos não escutava. Como um choque de realidade, caí sentada na cama e Justin logo se aproximou, tentando entender o que estava acontecendo.
– Mãe? – Perguntei, ainda não tendo certeza do que estava dizendo.
– Sim, querida, sou eu. Me desculpe, me desculpe por passar todos esses anos sem te ligar, mas seu pai não me deixa fazer nada, querida. Eu me sinto uma péssima mãe. – Admitiu ela, em lágrimas. – Mas me escute, seu pai viajou para uma reunião de negócios e finalmente não quis me levar junto. Bill me contou que está em Londres e eu não quero perder a oportunidade de ver você e minha neta; sei que não tenho esse direito depois de tudo que lhe fiz passar sem estar ao seu lado, mas você conhece seu pai, sabe que ele faria da sua vida coisas piores do que já faz.
– Eu não sei o que dizer, mãe. – Confessei, sincera.
Era difícil ver que depois de quase quatro anos minha mãe finalmente havia me ligado, doía pensar que por todo esse tempo eu precisei dela e ela não estava ali.
– Olha, se você não quiser me ver, está tudo bem, querida. Eu vou entender! Mas se quiser, saiba que eu ficarei imensamente feliz; estarei hoje a noite no Gordon Ramsay às 20h30. Por favor, Chlöe, pense bem, não quero que vá contra a sua vontade. Fique bem, querida. Eu preciso desligar agora, antes que seu pai desconfie de algo, eu te amo demais.
Uma lágrima caiu de meus olhos e Justin me abraçou forte.
– Era a sua mãe? – Assenti com a cabeça enquanto respirava fundo.
– Ela quer me ver, Justin, quer rever Megan. Eu não sei o que fazer. – Admiti. – Ela me abandonou quando eu mais precisei dela, Justin, essa é a primeira ligação dela depois de quase quatro anos, quatro anos. – Justin abaixou a cabeça e alisou minha perna. – Estou com medo, medo por mim, medo pela minha filha.
– Eu não posso lhe dizer o que fazer. –Justin segurou meu rosto. – Mas, independente da sua decisão eu vou estar aqui, se você decidir ir, eu quero ir junto e quero mostrar que vocês não estão mais sozinhas e que eu sempre estarei aqui com vocês. Apenas pense no que será melhor para você. E lembre-se que você me deu uma chance, não deu? Talvez mais pessoas precisem dessa chance para que tudo de certo.
– Obrigada, Justin. – Abracei-o e me confortei em seus braços.
– Você sabe que não precisa agradecer. – Ele sorriu. – Chlöe.
– Sim?
– Sabe, eu estava aqui pensando e sei que não temos nada concreto ainda, mas eu quero muito mudar isso. – Quase me engasguei.
– Como assim, Justin?
– Eu quero algo sério com você, não somos mais crianças, Chlöe. E por mais que eu queira privar você e Megan da minha vida, é difícil. Logo as pessoas vão saber quem são vocês e eu não quero mentir quando me perguntarem isso. Megan também é uma criança esperta e logo ela perceberá que não somos apenas amigos, eu quero que ela saiba que somos mais do que isso, não quero que ela fique surpresa quando nos ver nos beijando ou trocando carinhos, você me entende? – Ele segurou minhas mãos e sorriu. – Eu quero assumir pro mundo que eu estou apaixonado e que nada pode me impedir de ser feliz ao seu lado.
A cada palavra que saía de sua boca, uma sensação diferente tomava o meu corpo. Agora tudo começava fazer sentindo para mim, nossas vidas eram assim, cheias de erros e acertos, mas no final, se fosse pra ser, seria e ponto final.
– Você não existe. – Pulei em seu colo e colei seus lábios aos meus.
– Mamãe. – Escutei Megan me chamar do quarto e despertei.
– Já vou, filha. – Respondi alto. – Você tem certeza do que está fazendo? – Ele assentiu sorrindo e me roubou um selinho.
Caminhei até Megan e a peguei em meu colo e em seguida beijei seu rosto.
– To "tom" fome, mamãe. – Disse ela, rindo.
– Eu sei, meu anjo, nós já vamos descer pra comer, tudo bem? Mas primeiro você tem que tomar um banhão bem gostoso. – Fiz cócegas nela e ela riu. Justin se sentou na poltrona e ficou rindo de nós duas.
Liguei a banheira e dei um banho em Megan que me molhou inteira, como sempre. Em Londres fazia frio e a temperatura parecia cair a cada minuto, agasalhei bem Megan e a deixei deitada na cama com Justin enquanto trocava de roupa, já que a minha havia ficado inteira molhada. Assim que voltei Megan estava aconchegada nos braços de Justin, o olhei e confirmei que aquela seria a hora certa de contarmos a ela.
– Mamãe, por que nós "dumimos" ontem no quarto do titio Justin? – Perguntou-me ela primeiro antes que eu começasse a falar. Olhei para Justin e ele riu por perceber que Megan havia me colocado em uma sinuca de bico.
– Porque mamãe acabou pegando no sono no carro do titio Justin, meu amor.
– "Tindi", mamãe. Mas vocês são "namolados"? Igual tia Alicia com o tio Chaz?
– Nós somos, princesa. – Disse Justin.
– São? – Quase vi os olhos de Megan brilharem. – Você é o príncipe da mamãe? Você vai ser o meu papai?
Naquele momento parecia que eu havia levado uma facada; ainda era muito cedo para que eu tocasse naquele assunto e talvez eu ainda não estivesse preparada para contar a eles.
– Eu vou ser tudo o que você precisar, Megan, um irmão, um amigo e até um pai. – Disse Justin, abraçando-a. – Você ainda é nova para entender isso, mas apenas basta saber que eu sempre estarei aqui de hoje em diante.
[...]
Depois de uma tarde totalmente agitada e complicada eu havia tomado a minha decisão.
Nós estávamos a caminho do Gordon Ramsay. Justin estava dirigindo, enquanto Megan estava em sua cadeirinha logo atrás. Dois carros de seguranças nos acompanhavam até o restaurante. Justin alisava uma de minhas pernas e tentava me passar segurança em seus olhos, mas no fundo eu sabia que nós dois estávamos ansiosos para o que viria a seguir.
O carro parou e só assim pude notar que havíamos chegado. Desci do carro totalmente nervosa, Justin pegou Megan no colo e segurou uma de minhas mãos e começamos a andar em direção à entrada do restaurante.
– Vai dar tudo certo, apenas pense positivo. – Disse Justin. Concordei com ele e adentramos, como eu já imaginava o restaurante havia sido fechado apenas para nós. Um funcionário nos acompanhou até a mesa em que minha mãe estava, ela não escondia que estava surpresa de nos ver ali.
Em um momento de pressa, ela levantou e me abraçou.
– Filha! Como você está linda. – Disse ela, enquanto me abraçava. – Por um momento cheguei a pensar que não viriam. E minha neta? – Disse ela, se virando para Megan e Justin; Megan estava quietinha no colo de Justin e apenas observava tudo com curiosidade. – Ela é linda, assim como você. Justin, é um prazer vê-lo aqui também. – Disse ela enquanto olhava surpresa por ele estar ali. – Sentem-se, por favor.
– Obrigada. – Agradecemos e sentamos.
– Como você está, mãe? – Me manifestei pela primeira vez.
– Eu estou bem, muito feliz por vê-la, Chlöe. – Admitiu ela com sinceridade. – Há anos seu pai me vem mantendo presa, sem telefone, sem carros... sem nada. Tudo porque ele tem medo que eu procure você, filha. Com a ajuda de alguns empregados da casa, eu consegui chegar até aqui. – Ela sorriu sincera.
– Bom saber que nem nos criados eu posso confiar. – Aquela voz grossa ecoou por todo o restaurante. Senti os pelos de minha pele se arrepiarem e assim que voltei para a realidade vi meu pai no centro do restaurante. – Surpresos com a minha visita? – Ele riu, debochado. – Eu já esperava por isso.
– John? Co-como você conseguiu? – Perguntou minha mãe.
Megan assim que viu meu pai ali começou a chorar, aquela não era a primeira vez que ele aparecia sem ser convidado, e acreditem, suas visitas nunca eram boas.
– Oh, querida, achou mesmo que eu lhe deixaria livre para uma viagem de negócios? – Ele debochou. – Mas não se preocupem, eu apenas vim buscar a minha neta.
– A MINHA FILHA NÃO. – Gritei. – Você já foi longe demais com essa história de me perseguir para tentar tirar a minha filha de mim. De novo não!
– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA DIZER O QUE EU DEVO OU NÃO DEVO FAZER? HEIN? UMA GAROTA IRRESPONSÁVEL QUE ABRE AS PERNAS PARA O PRIMEIRO QUE LHE MOSTRA UMA VISTA? ME POUPE, MENINA. – Ele agarrou os braços de minha mãe e a jogou em direção de um dos seguranças. – VOCÊ NÃO TEM CONDIÇÕES NENHUMA DE CRIAR UMA CRIANÇA. E eu vou lhe provar isso. – Quando eu ia lhe responder vi uma escolta de seguranças começarem a entrar dentro do restaurante, vi Justin puxar a minha mão e começar a me puxar dali, um dos seguranças de meu pai me segurou pelo braço e conseguiu me prender ali.
– CORRE – Disse em lágrimas. – POR FAVOR, NÃO DEIXE ELES LEVAREM A MINHA MENININHA, JUSTIN.
Justin olhou em meus olhos e soube exatamente o que fazer, antes que ele pudesse deixar o restaurante ele avisou com fúria.
 Você sabe que eu irei voltar, não é mesmo, John?

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Hey sweeties!!
Gostaram do capítulo? Bom, espero que sim. Comentem, divulguem, favoritem hahahaha façam o que quiserem, afinal a fic é nossa!! Enfim, sei que tenho demorado MUITO pra postar e tenho me sentido muito culpada por isso, pois sei que gostam da fic e ficam ansiosas pelo próximo capítulo, mas tenho adiantado alguns capítulos e logo enviarei para a beta. Enfim é isso! Duas meninas criaram duas páginas para Stuck In The Past, e como eu sou um pouco lerda, me esqueci de divulga-las, então aqui estão Amamos Stuck In The Past e Stuck In The Past obrigada pelo carinho meninas!!

Até o próximo capítulo, amo muito vocês!
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