quarta-feira, 9 de abril de 2014

15° Capitulo - The sound of rain.

Recomendo lerem esse capítulo estudando "Pretty Hurts - Beyoncé" e quando vocês lerem "Baroom! Baruuum!" no capítulo, abram esse site http://www.rainymood.com/ e deixem tocar essa musica https://www.youtube.com/watch?v=h0IVxpaEb-s. Enjoy babys!! 

Pov Chlöe Swan.
Era difícil lidar com o fato de que a minha própria mente me atormentava com meus próprios problemas. Já havíamos chegado em Atlanta e estávamos em casa. Khalil, Za, Twist, Chaz e Alicia já haviam me ligado e estavam extremamente bravos por não ter me despedido deles, mas o fato era que nenhum deles estava no hotel e por isso não consegui me despedir, mas apesar de ainda estarem bravos, me desculparam pelo ocorrido. 
Megan estava no topo do escorregador pronta para descer a qualquer momento, enquanto isso eu estava ali, totalmente pronta para pegá-la. 
– Mamãe, me 'sedula'. – Disse ela rindo enquanto deslizava pelo escorregador. 
Peguei-a e puxei para um abraço, girando-a enquanto a segurava firme. 
– Sempre, minha princesa! – Ela beijou a pontinha do meu nariz e eu fiz o mesmo; Megan riu, achando graça naquilo, e fez novamente.
– Mamãe, eu posso? – Perguntou ela com uma carinha extremamente fofa.
– Pode o que meu amor? – Perguntei confusa por ela não ter completado a pergunta.
– Brincar de castelinho de 'aleia', mamãe. – Ela fez biquinho dramatizando tudo aquilo, e eu, como uma mamãe totalmente coruja me derreti toda. 
– Sério, meu amor? – Perguntei fazendo careta, sabia muito bem a bagunça que aquilo iria se tornar. 
Ela assentiu e meio que sem escapatórias com aquela carinha, assenti também. Megan realmente ficou feliz com aquilo. Deixei-a brincando na areia e me sentei em um banco que havia próximo ali. Fiquei observando a minha pequena fazer a maior bagunça e sorri, meu celular começou a tocar e eu me despertei, olhei para o visor do aparelho celular e vi o nome de Justin ali; sorri e sem pensar duas vezes atendi. 
– Oi, Justin. 
– Quem é Justin? – Ele fez uma voz diferente, porém engraçada. – Aqui é o Peixonalta! 
– Peixonalta, Justin? – Comecei a rir alto. – Pensei que eu era a única "adulta" que via Discovery Kids. Você sabe, por causa de Megan. – Ri tentando concertar o fato de ter assumido que via desenhos infantis com a minha filha.
– Que feio, Chlöe! – Ele riu. – Colocando a culpa em uma criança? – Ele fez uma pausa. – Esperava mais de você.
– Idiota! – Rimos juntos e por um tempo ficamos totalmente em silêncio, apenas ouvindo as nossas próprias respirações. Aquilo era tão bom. – Justin? 
– Sim? 
– Eu... Eu já estou com saudades. 
– Eu também, morena. – Respondeu ele com uma voz cansada. – Muita. 
Sorri e voltei minha atenção para Megan que jogava a areia para o alto. 
– Megan, assim não filha. – Falei um pouco alto chamando a sua atenção e ela me olhou assustada. Levantei e me aproximei dela.
– O que essa pequena está aprontando? – Perguntou Justin curioso.
– Estava brincando de fazer um castelo de areia, mas pelo visto desistiu de tentar e está jogando areia para cima. – Respondi  e ele riu. – Eu não sei de quem ela puxou esse lado! Megan, mamãe já disse que não, meu amor. 
– Eu adorava fazer isso. – Assumiu Justin e eu me arrepiei inteira. – Minha mãe ficava louca com isso. – Disse ele rindo e eu permaneci calada. 
– Mamãe, é o titio Justin? – Perguntou Megan me olhando. 
– É sim.
– Diz pra ele que eu fiz um castelinho de 'aleia' pra ele. – Disse ela sapeca.
– Você escutou isso? – Perguntei e Justin riu.
– Sim, mande um beijo pra essa lindona. Já estou com saudade de vocês.
– Nós também estamos, Justin. – Disse enquanto observava Megan jogar areia para todos os lados - Justin, eu preciso desligar, Megan está fazendo a maior bagunça aqui e eu preciso levá-la para dentro. Eu te ligo mais tarde!
– Hum, tudo bem amor! Até mais tarde. – Ele respondeu um pouco pensativo e eu fiquei completamente boba, era a primeira vez que ele me chamava de "amor". - Gosto muito de você. 
– Eu também lindo, muito! Até. 
Desliguei o telefone rapidamente e me agachei na altura de Megan e a peguei em meus braços.  Kate apareceu abrindo a porta e nos chamou, entramos e pouco tempo depois a chuva lá fora começou a cair. Kate se prontificou a dar um belo banho em Megan e eu assenti, apenas subi e arrumei um pijama confortável para ela. Aproveitei o momento e assim que deixei o pijama de Megan sobre sua cama, fui para o meu quarto e tomei um belo de um banho também, me deitei em minha cama e logo o bip do celular me despertou. 
"O pequeno Bieber e você, juntos? Hum, seria uma boa escolha, se... Ele não fizesse coisas que até o diabo desconfia, não é mesmo? Acho que já lhe disse que seria bom saber por qual caminho andar. Encontre-me hoje no antigo galpão de reservas de álcool as 21h00. Creio que será um bom negócio, querida Chlöe".
Li e reli aquela mensagem diversas vezes, nada podia me tirar da cabeça que aquilo só podia ser coisa do meu pai. Mas é claro, quem mais seria? Por um momento me deixei levar sobre aqueles pensamentos e algo me veio a cabeça, "Você sabe que eu irei voltar, não é mesmo, John?". E como um estralo de memória o meu coração acelerou, Justin já conhecia o meu pai, obvio. Como ele havia me encontrado naquele hotel se não soubesse os passos de meu pai? Aquilo me atingiu como uma faca e eu rapidamente disquei o número de Justin em meu celular. Ele precisava me explicar o que estava acontecendo ou eu ficaria louca! 
Estava cansada de ligações falhadas e sem nenhum retorno, alguém estava contra mim naquele momento. Minhas unhas batiam fixamente contra o meu aparelho celular em busca de acalmar a minha ansiedade, o relógio marcava 20h45 e algo me dizia que eu precisa ficar em casa, mas quem disse que eu conseguia escutar algo ou alguém naquele momento? Ninguém me impediria de ir, e se Justin não tinha tempo o suficiente para me explicar o que estava acontecendo, eu buscaria sozinha por respostas! 
Troquei-me rapidamente e peguei minha bolsa; antes que eu pudesse deixar o meu quarto, puxei uma mala que havia no alto do meu closet e de lá retirei uma pistola desert eagle. Odiava ter que me proteger daquela forma, mas eu sabia que naquele momento eu precisaria daquilo. O barulho do meu salto só me deixava mais apavorada, desci as escadas e vi Megan sentada no sofá vendo qualquer desenho que no momento eu não consegui identificar, me aproximei dela e rapidamente seus pequenos bracinhos se envolveram em volta do meu pescoço.
– Mamãe, fica 'ati' comigo. – Disse ela manhosa. 
– Eu não posso, meu amor. – Disse, querendo dizer ao contrário. – Mamãe precisa sair, mas é bem rapidinho, tá bom?
– Tá bom, mamãe. – Disse ela com voz triste. 
– Não faz assim filha, meu coração parte ao meio! Eu prometo que não demoro. – Ela assentiu dessa vez e beijou o meu rosto. 
Peguei minha bolsa e a chave do carro e saí em direção à garagem; entrei dentro do carro já sentindo minhas pernas vacilarem. Um lado de mim pedia para que fosse, e o outro lado insistia para que eu ficasse. Era ridículo ter que pensar nas piores possibilidades possíveis, e o pior de tudo era saber que antes de qualquer decisão, eu tinha que colocar a minha filha na base de tudo, realmente era difícil. Liguei o carro e logo vi o portão se abrindo, acelerei o carro e antes que eu pudesse literalmente afundar o pé no acelerador, um carro muito conhecido por mim atravessou na frente do meu carro, me fazendo frear imediatamente. 
– BILL, VOCÊ É LOUCO? EU QUASE BATI EM VOCÊ, EU PODERIA TER TE MATADO,  VOCÊ ESTÁ BEM? – Perguntei totalmente baqueada pelo susto enquanto descia do carro e caminhava até o seu carro. Ele abriu a porta do carro e mexeu em seus cabelos, eu sabia muito bem o que aquilo significava, ele estava nervoso. 
– Você, está indo à uma armadilha do seu pai, e eu estou ficando louco? Você sabe o que é isso, Chlöe? Você sabe o que isso significa? – Ele perguntou totalmente sério e eu abaixei a cabeça. – Você literalmente não sabe com quem está lidando, você está assinando seu atestado de óbito sem ao menos saber, Chlöe. 
– Como você soube? Eu costumo agir por impulso, Bill, você sabe. Desculpe-me. – Falei totalmente derrotada. 
– Eu já lhe disse que iria cuidar de tudo, Chlöe; foi difícil, mas eu consegui infiltrar um membro na equipe do seu pai, e por acaso, ele acabou vendo a mensagem que ele havia mandado pra você e me avisou. – Disse ele com tom preocupado. – Venha, vamos entrar. – Disse ele me abraçando e me guiando para dentro novamente. Bill fez sinal para que os seguranças recolhessem os carros e nós entramos. Megan me olhou surpresa e veio correndo para os meus braços. 
– Que rápido, mamãe. – Ri com o seu comentário e a puxei para os meus braços, a enchendo de beijos.
[...] 
Aquela, sem dúvidas, foi uma das piores noites da minha vida. A ansiedade me roía por dentro e para ajudar, Justin não havia retornado nenhuma das minhas ligações, o que me deixou ainda mais aflita; eu precisava de respostas, era algo que eu não conseguia evitar.
Após enrolar várias vezes na cama, acabei levantando. Tomei um banho completamente gelado e coloquei um vestido soltinho, o relógio marcava 10h12 e o tempo lá fora estava ótimo, um clima quente, porém muito agradável. Olhei meu celular novamente para ter certeza de que Justin não havia mandado nada e suspirei; eu até poderia ligar para Alicia e perguntar sobre Justin, mas eu sabia que ela não saberia me responder isso, e que no mínimo estava com algum britânico maravilhosamente lindo. Retirei essa possibilidade de minha cabeça e pensei em Khalil, ou talvez Twist, mas o celular deles estavam desligados. Aquilo estava parecendo um complô contra mim. Desisti de querer tentar falar com Justin e desci, Bill estava na sala lendo o que me parecia ser um jornal e assim que me viu, sorriu e me chamou para se juntar a ele. 
– Você gosta dele. – Disse Bill encostando sua cabeça na minha, o abracei de lado e encostei minha cabeça em seu ombro. 
– Eu não sei do que você está falando, Bill. – Ele riu e eu continuei séria, fingindo que realmente não sabia de nada. 
– Olha, você mente tão mal quanto sua mãe. Aquele garoto, o cantor, pai de Megan. – Fiz cara brava e cruzei os braços e Bill riu novamente. – Acha que eu não reconheci vocês nas revistas, nos jornais e nos noticiários? 
– Ah, Bill. – Falei totalmente derrotada. – Eu não sei, depois que eu passei a conhece-lo "melhor", vi que ele não era quem eu realmente pensei que fosse, ele tem um coração muito bom. 
– Eu sei que sim, querida. – Ele me abraçou novamente. – Quero muito a sua felicidade e a de Megan. Já lhe disse que lhe considero como uma filha e Megan é como se fosse minha neta. Vocês são a família que eu nunca tive!
– E você é o pai que o meu pai não foi capaz de ser pra mim, eu te amo, Bill. E obrigada por sempre me proteger e estar comigo e com Megan. 
– Eu sempre vou estar aqui, eu amo vocês.  – Bill depositou um beijo em minha testa e nós rompemos o abraço. – Vou ver como Kate está. – Disse ele sorrindo e eu assenti. 
Continuei no sofá com meus próprios pensamentos e logo escutei algo chamar a minha atenção, era o meu celular. 
– Alô? 
– Ei, linda. – Disse Justin em um tom animado. – Como você está?
– Bem e você? – Respondi normal, porém ansiosa. Eu precisava chegar logo ao ponto x da questão que tanto me incomodava. 
– Tô bem, mas você não parece estar. – Ele respondeu sincero. 
– Justin, nós precisamos conversar. – Suspirei e pude sentir ele fazer o mesmo. – Eu não gosto de enrolações então eu pretendo ser bem direta, é algo que vem me incomodando desde ontem e eu quero que você me fale apenas a verdade. Tudo bem?
– Certo. – Ele concordou, parecendo estar um pouco confuso.
– Você e o meu pai já se conheciam, não é mesmo? – Pude sentir sua respiração pesar e a linha ficar muda por alguns minutos, sim, minutos. 
– Sim. – Ele respondeu simples. 
– E por que você nunca me disse nada? 
– Eu nunca havia ligado os fatos, Chlöe, me desculpe, mas não foi algo premeditado. – Ele respondeu com voz cansada. – Eu posso te pedir uma coisa?
– Pode.
– Eu não sei como te explicar isso, mas a minha relação com o seu pai é algo que não me grada a lhe dizer. É algo que não tem necessidade que você saiba, entende? Eu só preciso que você confie em mim. Se um dia for necessário, eu lhe contarei, mas agora não é o momento. Você pode confiar em mim? – Pediu ele com sinceridade. 
– Tudo bem, eu confio em você, Justin. – Eu poderia sim, me arrepender amargamente por ter dito essas palavras, mas algo me dizia para ser compreensiva e confiar nele, eu precisava pelo menos uma vez na minha vida confiar no meu coração e no que ele me dizia. 
– Obrigada por confiar em mim. – Ele respondeu sincero. – Como Megan está?
– Bem, está dormindo ainda. 
– Não nega que é sua filha. – Disse ele rindo, tirando sarro pelo fato de eu sempre acordar tarde. 
– Ha-ha, muito engraçado você, senhor Bieber. – Falei totalmente irônica e ele riu. – Como estão ficando as fotos?
– Ótimas, Celine disse que estão ficando muito boas. 
– Ah, a Celine disse? – Perguntei fazendo careta e Justin começou a rir. 
– Ciúmes?
– Nem sei o que é isso, meu bem. – Respondi simples e ele riu novamente. – Quando você volta pra Atlanta? 
– Eu realmente não sei, tenho algumas coisas para fazer aqui antes de ir. 
– Ah, entendo. – Concordei, mas no fundo aquilo me deixou um pouquinho pra baixo; eu sentia tanta falta de seu abraço, de seus beijos e saber que eu provavelmente ficaria sem ele por mais alguns dias era torturante. 
– Eu preciso desligar, linda, os caras chegaram. Eu te ligo mais tarde, tá? 
– Tudo bem, divirta-se! Até depois, lindo.
– Pode deixar, até, linda. 
Desliguei o celular e logo escutei o barulho de passinhos delicados vindo até mim, sorri assim que senti aquela coisinha pequena pular em cima de mim.
– Coisa mais gostosa da mamãe. – Disse fazendo cócegas nela enquanto fingia morde-la. 
– 'Pala', 'pala', mamãezinha. – Disse ela rindo. 
– Ta bom, ta bom. 'Palei'. – Imitei ela e ela riu, colocando as mãozinhas na cintura. 
– Mamãe, podemos ir tomar sorvete hoje? – Perguntou ela manhosa.
– Hum, acho que podemos, filha. 
– Podemos comprar o livro da 'Dola' também?
– Só se eu ganhar um beijo! – Ela sorriu toda meiguinha e me deu um beijo todo babado e demorado. 
– E 'agola', mamãe?
– Podemos. – Falei rindo e a peguei no colo. 
Subimos as escadas e nos arrumamos, Megan estava toda peralta e só falava do livro da Dora e da Revista do Justin que ela compraria. Antes de irmos, almoçamos com Kate e Bill, que fizeram questão de ir com a gente. O shopping estava um pouco lotado e aquilo me incomodava um pouco, seguimos para a praça de alimentação e compramos sorvetes do McDonald's. Megan como sempre fez a maior bagunça com o sorvete e Bill muito coruja ainda ajudava minha filha com a pequena "lambança". 
Por mim eu continuaria mais alguns minutos ali sentada, mas Megan insistia para que fossemos até a livraria para comprarmos o tal livro e a revista, e de tanto ela insistir, nós acabamos assentindo. A livraria ficava no andar seguinte, subimos pela escada rolante e logo a nossa frente estava a livraria, Megan puxava a minha mão com pressa para que entrássemos logo. Peguei-a no colo para que pudéssemos ir para o setor de livros infantis e assim que conseguimos encontra-lo ela desceu e buscou por si mesma o livro da Dora que na verdade era uma coleção com 10 volumes. Megan sorriu e esticou uma de suas mãozinhas para que eu a segurasse. 
– 'Agola' só falta a revista do titio Justin, mamãe. – Assenti e eu a guiei para a onde ficavam as revistas. 
Megan olhava cada uma com muita atenção mesmo sem entender o que nelas diziam, mas só por ver as fotos seus olhinhos brilhavam. Notei que Bill e Kate também procuravam por algum livro enquanto Megan escolhia a revista, olhei algumas também, mas nenhuma conseguiu prender a minha atenção. 
– Olha mamãe, é a gente e o titio Justin na TV. – Disse Megan alto chamando a minha atenção e de todos que estavam na livraria. Olhei para a TV e vi imagens de quando Justin e eu estávamos saindo do hospital com Megan na manhã em que ela teve alta. Senti minhas pernas fraquejarem e eu paralisei, a menina que estava no balcão olhou para a TV, olhou para mim, olhou para a TV novamente e depois aumentou o volume da mesma. 
"– Havia grandes suspeitas de que a garota da foto seria a nova suposta namorada de Bieber, já que o casal não foi só visto saindo de um hospital, mas como de uma boate na noite anterior também. Fontes que estavam na mesma boate afirmaram que eles ficaram o tempo todo juntos e também saíram de lá juntos. Bieber também foi visto recentemente com a garotinha que saiu com eles do hospital. Lembrando que nem o cantor e nem membros de sua equipe se pronunciaram sobre o caso. – A jornalista deu uma pausa. – Mas se isso era um namoro, acho que nos já podemos considerar PASSADO! É isso mesmo, o astro pop foi visto hoje pela manha com a modelo Chantel Jeffries. Os dois foram vistos saindo de um Starbucks em Londres junto com os amigos do cantor, Lil Twist e Khalil. Na foto podemos ver nitidamente os dois andando abraçados enquanto saíam do starbucks, vários paparazzi's confirmaram que os pombinhos estavam bastante sorridentes. Voltamos em breve com mais informações."
Megan me olhou com uma carinha completamente confusa e eu a peguei no colo, estava completamente sem reação. Bill logo apareceu atrás de mim e colocou suas mãos em volta do meu corpo e Kate logo ficou ao meu lado. 
– Era só isso que você queria, meu amor? – Perguntei calmamente para Megan e ela assentiu. Caminhamos até a menina que estava na recepção e ela parecia estar em estado de choque. Bill pediu para que Kate nos acompanhasse até o carro enquanto ele pagava; logo que nós começamos a andar em direção a saída do shopping, algumas pessoas que estavam na livraria começaram a nos seguir com seus aparelhos telefônicos em mão, prontos para tirar qualquer foto que fosse. Megan escondeu o seu rostinho em meu ombro e eu continuei a andar sem olhar para trás; Bill logo nos alcançou e rapidamente entramos no carro.
O caminho foi silencioso, todos ali pareciam respeitar aquele momento. Megan havia dormindo em meu colo e assim que chegamos a coloquei em sua cama. Caminhei calmamente até o meu quarto e assim que fechei a porta tudo veio a tona, eu não precisava mais fingir que estava tudo bem. Encostei-me na porta e senti meu corpo deslizar pela mesma, aquela pequena dorzinha parecia me destruir aos poucos enquanto as lágrimas tomavam conta do meu rosto. Sim, eu gostava dele e ver aquilo me magoou muito, me destruiu. Eu já deveria saber que isso aconteceria, afinal não foi a primeira vez e com certeza não seria a última. Levantei-me e deitei em minha cama, eu estava definitivamente decidida a excluir Justin Bieber da minha vida. 
[...]
Recusei a chamada de Justin pela milésima vez e respirei fundo, quando essa dor acabaria? Coloquei novamente meus óculos que escondiam os meus olhos inchados e desci as escadas. Kate falava com alguém no telefone e assim que me viu me deu um sorriso confortante; eu odiava aquilo, pois apesar de saber que ela só estava querendo me passar segurança, era horrível saber que ela tinha pena de mim. O dia estava completamente agradável, me sentei na borda da piscina e molhei os meus pés na mesma. 
– Chlöe, querida. – Kate me chamou.
– Sim? – Perguntei sem olha-la. 
– Justin está no telefone e insiste para que você fale com ele. – Soltei um riso sem ânimo algum e me virei para olha-la, o telefone estava em suas mãos, dando sinal de que ele estava escutando tudo. 
– Eu não quero falar com ninguém Kate, muito menos com o Justin Bieber. Diga que eu morri, ou melhor, diga para ele nunca mais me procurar, eu vou fazer mesmo. – Kate me olhou piedosa novamente e saiu dali. 
Era por isso que as pessoas costumavam dizer que o amor machuca, que o amor dói. Eu nunca havia me apaixonado, eu não sabia que isso poderia doer tanto, eu não sabia que o coração humano sofria desgastes pela decepção, e o pior, eu continuava sem saber como era amar. Só sabia sentir, sentir que o meu coração havia sido quebrado. Meu celular tocou mais uma vez e a sua foto apareceu mais uma vez na tela, peguei o celular em minhas mãos e deixei que uma de minhas lágrimas caíssem sobre sua foto. 
– Deixe-me em paz, por favor! – Pedi em sussurros desesperados e deixei que o celular caísse na piscina. 
[...]
– Você tem certeza que não quer ir, Chlöe? – Perguntou Bill pela terceira vez. Kate e Megan estavam indo dormir na casa de Bill para amanhã passarem o dia em uma chácara. 
– Tenho. – Sorri tentando passar a segurança de que eu ficaria bem. – Preciso mesmo de um tempo sozinha. – Eles assentiram e logo Megan me pediu colo. – E você, mocinha, se comporte, tá? Qualquer coisa peça para o tio Bill me ligar que eu vou correndo buscar você.
– Tá bom, mamãe, amanhã a 'genti' vai anda de cavalo. 
– É? Isso é muito legal, filha, se cuide, tá? – Ela assentiu mais uma vez e beijou meu rosto delicadamente e em seguida me deu um forte abraço. Bill se aproximou e pegou ela no colo novamente.
– Pode deixar que vamos cuidar dela. – Ele piscou. – Ligaremos quando chegarmos, e por favor, Chlöe, tire esse tempo para colocar a sua cabeça no lugar, para entender o seu valor. Eu te amo querida, fique bem.
– Pode deixar, Bill, eu também te amo! Se cuidem. 
– Pode deixar. – Ele respondeu simples e saiu em direção ao carro, Kate veio até mim e me abraçou forte.
– Fique bem, minha menina. Qualquer coisa me ligue, certo?
– Certo, aproveite por mim, Kate. – Ela riu e assentiu indo em direção ao carro também, Bill deu partida no mesmo e eu acenei para eles e fechei a porta.
Deitei no sofá e fechei os olhos, respirei fundo e contei até três antes que qualquer sentimento me dominasse. 
Blin blong, blin blong, blin blong, blin blong.
Dei um pulo do sofá devido ao susto e a sequência da campainha, no minimo Kate ou Bill haviam esquecido algo e Megan novamente foi fazer a sua diversão com a campainha, abaixei o meu vestido e segui até a porta.
– Filha, eu... – Assim que abri a porta vi que não era Megan quem estava tocando a campainha.
Pude sentir meu coração acelerar. Justin estava parado na porta da minha casa, com um buquê de rosas vermelhas em sua mão direita e seus olhos estavam nesse exato momento fixo ao meu. 
 Nós precisamos conversar! – Ele falou convicto. 
– Não, nós não precisamos! – Respondi na mesma intensidade que ele; pensei que tivesse avisado a segurança que não queria esse garoto por aqui, mas no minimo não me escutaram. – Você já pode ir embora. – Avisei. 
– Você entendeu tudo errado, Chlöe, deixe-me lhe explicar. 
– Explicar o que Justin? Eu vi. – Respondi com raiva já sentindo as lágrimas quererem vir a tona. 
– Você vai me deixar te explicar? – Ele se aproximou e eu dei um passo para trás. 
– Não, vá embora. – Respondi simples e o seu perfume entrou em minhas narinas. 
– Eu trouxe pra você! – Ele sorriu e me entregou o buquê de rosas, as peguei e o olhei com mais raiva ainda. 
– Um buquê.
– Sim, você gostou?
– As rosas são lindas, mas sabe? Elas vieram de você, então não tenho o que fazer com elas. – Ele abaixou a cabeça e eu fiz o mesmo.
– Deixe-me te explicar, Chantel e eu.. – O interrompi. 
– NÃO DIZ MAIS NADA, BIEBER! EU NÃO QUERO SABER! VÁ EMBORA. – Avancei em cima dele e comecei a acerta-lo com o buquê. 
– Ai, ai, ai, ai, tem espinhos aí, ai, ai. – Parei de acerta-lo e voltei para a porta. 
– Vá embora... – Pedi mais uma vez e joguei o que restou do "buquê" nele. – E leve suas flores com você!
– Eu não vou embora enquanto você não me deixar explicar. 
– Então fique aí. – Fechei a porta em sua cara, mas o sentimento era tão grande, a vontade de abraça-lo era tão enorme que continuei o espiando pelo olho mágico. 
Pude sentir ele se sentar no chão e se encostar na porta. 
– Eu sei que você está aí. – Avisou ele. – Chantel e eu não temos nada, não vou mentir, já tivemos, mas foi antes de eu te reencontrar. Aquela foto que saiu em todos os lugares, não significa nada! Nós estávamos em um Starbucks e o salto dela quebrou, ela pediu para que um de nós a ajudasse a caminhar até a entrada do hotel; como Twist estava cantando a garçonete e o Khalil estava no celular, eu a ajudei. Nós estávamos rindo porque aquilo realmente foi engraçado, e não porque estávamos felizes como um casal, Chlöe! Os paparazzi's viram tudo, mas ao invés de escreverem a verdade, criaram um novo rumor só para me prejudicar. – Ele fez uma pausa. – Confie em mim, eu nunca quis te magoar. 
Sentei-me no chão e me encostei na porta também, e se ele realmente estivesse falando a verdade? Senti meu coração apertar e as lágrimas vieram por conta do desespero e da confusão que se formavam em minha cabeça.
– Eu posso escuta-la chorar, Chlöe, me deixe entrar, me deixa cuidar de você.
– Justin, vá embora. Nós já fomos longe demais com isso, somos diferentes, isso nunca vai dar certo! Vá embora... 
Levantei-me e fui até a cozinha, peguei um copo de água e ainda com lágrimas nos olhos fui até o escritório, abri a central de câmeras da minha casa só para ter certeza de que ele já havia ido embora; mas não, ele ainda estava ali. Seus olhos vagavam por diversos lugares e suas mãos estavam inquietas. 
Se passaram 3 horas desde que ele estava ali, 3 horas intermináveis em que ele: cantou, mexeu no celular, tocou a campainha, ligou no meu celular, ligou no telefone da minha casa, tentou arrombar a porta, cantou, andou de um lado para o outro, cantou novamente e por fim, dormiu. 
Subi as escadas e peguei um cobertor quente, desci as escadas e pela porta dos fundos dei a volta pela casa até chegar em sua frente. Andei na ponta dos pés e me aproximei dele, meu coração batia fixamente como um sino de igreja e minhas mãos tremiam, abri a coberta e coloquei com cuidado sobre o seu corpo, a noite estava gelada e eu não queria que ele ficasse doente, eu apenas queria que ele fosse embora. Fechei os meus olhos e colei minha testa na sua, depositei um selinho rápido em seus lábios e me levantei, dei a volta na casa novamente e subi até o meu quarto, abri a porta da sacada e o olhei novamente lá de cima. Senti as lágrimas descerem novamente e eu gravei aquela imagem pra mim, apenas para a minha lembrança. Deitei-me em minha cama e agarrei meu travesseiro com toda a força do mundo, e com o pensamento no calor dos seus braços, eu dormi com os soluços das minhas lágrimas.  
Baroom! Baruuum! 
Assustei-me com o barulho do forte trovão e só então me dei conta de que estava chovendo. 
– JUSTIN! – Gritei por um impulso e corri até a sacada. 
Olhei para a porta e não o vi ali, senti meu coração apertar e minhas pernas fraquejarem, ele já havia ido embora. Suspirei fundo e não me importei com os pingos da chuva que me molhavam naquele momento. 
– Está me procurando? – Disse aquela voz rouca próxima ao meu ouvido, quase pulei de susto e me virei. 
Ele estava completamente molhado, com seus cabelos arrepiados e estava sem camisa, deixando o seu abdômen definido a mostra, céus. 
– Justin! – Falei tentando não demonstrar o quanto aquela cena havia me deixado extasiada. – Você precisa ir em...embora. – Falei tentando gaguejar o minimo possível. – Já está tarde e...eu...eu vou pegar uma toalha pra você! 
Fechei os olhos e dei dois passos em direção ao meu quarto, mas não fui muito longe, já que senti as mãos ágeis de Justin me puxarem pelo braço e me imprensarem contra a parede. Seu corpo molhado se colou ao meu e eu me arrepiei, suas mãos seguravam firme o meu pulso contra a parede e ele grudou sua testa na minha. 
– Olhe nos meus olhos e diga que tudo acabou! – Disse ele firme. – Olhe no fundo dos meus olhos e me mande ir embora! – Ele fez uma pausa. – Vamos, Chlöe, diga!
– Eu... eu... – Vacilei mais uma vez e então pude sentir seus lábios se chocarem contra os meus. 
Suas mãos desceram para a minha cintura e eu agarrei forte sua nuca, aquele não era só mais um beijo, aquele não era um simples beijo, aquele beijo demonstrava arrependimento, saudade, compreendimento, necessidade. Agarrei uma de minhas mãos em seus cabelos e senti seu corpo se colar mais ainda ao meu. Justin me pegou no colo e com facilidade me colocou sobre o apoio da sacada, ainda sem interromper o beijo ele me abraçou forte, a chuva lá fora caia sobre nós, mas parecíamos não senti-la. Arranhei seu peitoral e o ajudei a desabotoar o meu vestido, ele o tirou sem presa, como se quisesse aproveitar cada segundo daquele momento. Partimos o beijo e Justin me olhou, sorriu como se não tivesse palavras para descrever aquele momento e eu fiz o mesmo. Justin me pegou novamente, mas dessa vez ele me deitou sobre minha cama. Justin voltou a me beijar e com a minha ajuda ele tirou sua calça e os seus sapatos. Ele alisou minhas costas de uma forma carinhosa e beijou o meu pescoço, dando leves mordidinhas em minha orelha. Ele se posicionou atrás de mim e com cuidado beijou toda a extensão de minhas costas, me deixando completamente arrepiada. Justin desabotoou o feixe do meu sutiã deixando os meus seios fartos a mostra, ainda de costas para ele pude sentir ele dar beijos compensados em meu pescoço enquanto suas mãos massageavam os meus seios. Me virei para ele e um pouco envergonhada sorri, peguei em seu rosto e tomei seus lábios com cuidado, senti as mãos de Justin apertarem a forte a minha cintura e eu aprofundei o beijo, com cuidado retirei sua box Calvin Klein e desci em direção ao seu membro que já estava ereto, beijei toda a sua extensão, Justin se contorceu e falou algo como "você está me deixando louco". Ri do seu jeito fofo de tentar se controlar, e ele me deitou novamente sobre a cama, com todo o cuidado do mundo ele retirou a minha lingerie preta e beijou minha testa, sem mais delongas ele colocou seu membro dentro de mim, com calma ele começou a dar leves investidas até os nossos corpos entrarem em perfeita sintonia. O suor em nossos rostos já era bastante visível, os meus gemidos já eram enlouquecedores e a sensação de te-lo dentro de mim, era inexplicável. A sincronia como nossos corpos pareciam perfeitos um para o outro, era coisa de outro mundo. Nossa ápice chegou junta e Justin investiu forte em suas últimas intocadas, era como conhecer o paraíso por segundos e voltar a realidade, aquilo realmente havia sido incrível. 
Justin juntou o meu corpo ao seu, e como cuidado me abraçou. Ele me deu um selinho demorado e beijou minha testa, me agarrei a ele e beijei o seu rosto. Agora sim eu podia entender que a chama da paixão haviam nos consumido, literalmente. E foi assim, com o barulho da chuva, um carinho gostoso, com um abraço apertado e com um sorriso no rosto, que nós dormimos naquela noite.

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Hey babys, gostaram? Espero que sim. Comentem por favor, é muito importante pra mim saber o que vocês estão achando da fanfic, e melhor ainda, é ter o comentário de vocês como estimulo pra poder continuar escrevendo. Nos capítulos anteriores foram poucas pessoas que comentaram e isso me deixou super chateada porque eu passo horas escrevendo pra vocês, acho que eu mereço, né? Enfim, espero que tenham gostado, comentem e divulguem a fanfic, já estou preparando o próximo capítulo, amo vocês demais!!  

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segunda-feira, 10 de março de 2014

14° Capitulo - If I go ... You go along!



Pov Justin Bieber.
Sai do restaurante com Megan chorando em meus braços, nunca me senti tão destruído como naquele momento. John era o pai de Chlöe e agora grande parte do quebra-cabeça começava a se encaixar em minha cabeça. Grande parte dos meus seguranças começaram a correr em minha direção assim que me viram correr com Megan. 
– Justin? O que aconteceu? – Perguntou Mike assustado.
– Nós precisamos deixar Megan no hotel. – Disse apressado. – O pai da Chlöe é um louco filha da puta e está com ela agora, eu mantenho contato com vocês pelo carro, não podemos perder tempo. – Disse enquanto colocava Megan em sua cadeirinha e logo me sentei no banco de motoristas. 
– Eu quero minha mamãezinha titio Justin. – Disse Megan entre soluços.
– Eu sei minha princesa, eu vou te deixar com a tia Kate e vou busca-la, ta bom?
– Você promete titio?
– Eu prometo meu anjo. – Beijei sua pequena mãozinha.
Dei partida no carro e segui em direção ao hotel. 
– Droga! Droga de paparazzis– Disse baixo ao ver que a faixada do hotel estava cheio de fotógrafos. – Ei minha princesa, ai atrás tem uma blusa da sua mamãe, pega ela e vamos brincar de esconde-esconde tudo bem? Você começa se escondendo. – Megan sorriu com a ideia e não demorou muito para que ela pegasse a blusa da mãe e colocasse em seu rosto. 
Estacionei o carro e logo meus seguranças vieram até a porta do carro, uma chuva de flash's começou a cair sobre o carro e aquilo me irritou, abri apenas uma fresta da porta.
– Mike, eu preciso que você leve a Megan até a Kate. Ela está no mesmo quarto que a Chlöe, diga que John está com Chlöe e que estou indo busca-la. Cuide delas até que eu volte e se precisar ligue no meu celular. Os outros seguranças vão comigo.
– Tudo bem Justin. – Mike assentiu e eu abri a porta do carro, se antes já estava ruim, agora estava muito pior. 
Abri a porta traseira do carro e liberei Megan de sua cadeirinha.
– Ainda estávamos brincando princesa, o tio Mike vai te levar pro esconderijo junto com a tia Kate, e eu vou buscar a mamãe pra podermos brincar todos juntos, está bem?
– Ta bom titio Justin. – Ela me abraçou e eu a puxei para o meu colo. 
"Quem é essa criança?" "É a Jazmyn" "Gay" "Não, não é a Jazmyn" "É a sua irmã?" "E o novo álbum Bieber?" "Poderia nos dar uma entrevista?" "Maconheiro" "Ela é sua filha?"
Eram perguntas, afirmações, pedidos e criticas. Eu estava farto disso, nenhum deles ali me conhecia o suficiente para me criticar ou fazer perguntas indiscretas. Mike pegou Megan e com a ajuda de outros três seguranças conseguiu entrar no hotel. Voltei para o meu banco e novamente dei partida no carro. Peguei o meu celular e antes mesmo que eu pudesse iniciar a chamada, um numero bem conhecido por mim apareceu na tela.
– SEU FILHO DA PUTA, A ONDE ELA ESTÁ? – Perguntei não conseguindo me controlar.
– Vamos com calma querido Bieber, ou devo lhe chamar de genro? – Ele riu debochado. – Você não sabe a onde está pisando querido Bieber, definitivamente você não sabe. Traga-me minha neta, e em troca solto minha querida filha. É uma troca justa, não acha?
Ri achando graça naquilo. 
– Eu jamais faria isso seu idiota.
– Não me insulte Bieber. – Disse ele começando a perder a paciência. – Sabe que se eu estralar o dedo, o mundo inteiro saberá quem você realmente é!
– VOCÊ ME FEZ ASSIM, MERDA. VOCÊ SE APROVEITOU DA MINHA FRAQUEZA E DOS MEUS SONHOS PARA ME TORNAR ALGUÉM QUE EU NÃO SOU, ALGUÉM QUE EU NUNCA FUI. 
– Me lembro como se fosse ontem da sua ingenuidade. – Ele riu. – Mas se te agrada saber Bieber, você não foi o único. Pois bem, eu odeio aparelhos celulares. Traga minha neta no Hilton London Metropole Bieber e faremos a troca que lhe prometi. – Dito isso ele desligou.
Desgraçado. Pelo menos agora eu sabia a onde ele estava. 
O velocímetro do carro marcava 180km/h, mas eu não me importava, meu pensamentos estavam em Chlöe e permaneciam fixos a ela. Por tanto tempo eu me senti culpado por fazer mal a ela, e agora que eu tinha o seu perdão, eu iria fazer de tudo para que mais ninguém fizesse mal algum a ela. Mas o que mais me intrigava nessa história toda, era o fato de John ser pai de Chlöe. Eu nunca havia ligado os fatos e muito menos os sobrenomes, em que mundo eu vivia mesmo? Me senti totalmente culpado por isso, talvez se eu não fosse tão lerdo, teria ligado os fatos e poderia estar com a minha garota agora. 
Estacionei o carro em frente ao hotel e desci, as pessoas começaram a me reconhecer e aquilo não foi legal. Caminhei rapidamente até a recepção. 
– Por favor. – Chamei a recepcionista que estava de costas para mim. – Poderia me dizer em qual andar John Swan está?
– Nono andar senhor Bieber, ele já está lhe aguardando. – Sorri em forma de agradecimento e entrei dentro do elevador, aquilo me sufocava, mas pelo menos seria mais rápido do que utilizar as escadas. 
O elevador parou no nono andar e eu segui rapidamente em direção a porta, apertei a campainha diversas vezes seguidas e logo a porta se abriu. John me olhou com deboche no olhar e rapidamente meu sangue ferveu. Avancei em John com toda a minha fúria, o peguei pelo colarinho e o pressionei sobre a porta. 
– O que você fez com ela? A onde ela está? – Perguntei impaciente. 
– A onde está minha neta? – Perguntou ele ringindo os dentes. 
– Realmente passou pela sua cabeça que eu traria Megan? Nunca seu idiota, nunca!
– VOCÊ ESTÁ PASSANDO DOS LIMITES BIEBER! – Ele gritou e se soltou. – Não se esqueça que eu posso acabar com você. – Ele ameaçou. – E sabe? A cadeia seria um ótimo lugar pra você! 
– CHEGA DESSAS SUAS AMEAÇAS! – Gritei perdendo a paciência. – Eu posso até ir pra cadeia, mas não se esqueça que você vai junto!
Ele riu, extremamente alto. 
– Como se isso fosse possível! Você não tem provas contra mim.
– É ai que você se engana, John! Se tem uma coisa da qual eu não me arrependo, é de ter juntado provas contra você durante todos esses anos! 
– COMO VOCÊ SE ATREVEU A ISSO! – Ele gritou parecendo não acreditar em minhas palavras.
– Me parece que estamos quites agora, caro John! – Sorri ironicamente e ele veio pronto para me atingir em cheio, mas me parecia que John havia se esquecido que eu havia sido treinado para coisas extremamente piores do que um simples soco, então não foi difícil atingi-lo primeiro. – Se você ousar procurar a Chlöe e a Megan novamente... – Ele me interrompeu.
– Vai fazer o que Bieber? Me matar?
– Experimente fazer e você verá! Só não tenha a certeza de que será a melhor escolha para você, John! – Avisei e sai. 
Comecei a procurar naquele andar, mas não havia sinais de que Chlöe estava ali. Parei no corredor e passei a mão pelo meu cabelo, por um minuto escutei alguns soluços e um choro baixinho que parecia me vir de um banheiro. Destranquei a porta e adentrei na mesma e ali vi Chlöe sentada no chão com os braços debruçados sobre suas pernas. Aquilo me partiu ao meio, rapidamente me juntei a ela, e a abracei. 
– Justin?
– Ei pequena, está tudo bem agora, eu estou aqui! – Ela assentiu e me abraçou forte. 
– Megan está bem? – Perguntou ela preocupada.
– Sim, ela está com Kate e com Mike. – Ela assentiu mais uma vez e eu sequei suas lagrimas.
– Podemos ir? Eu preciso da minha filha. – Assenti e nós levantamos. 
Saímos do andar e John não estava mais ali. Tudo poderia estar bem agora, mas a fúria que ele havia causado em mim, ainda estava ali. 
Pov Chlöe Swan.
Tudo que eu precisava naquele momento, era da minha filha nos meus braços, e do seu carinho. Precisava sentir que ela realmente estava bem. Justin dirigia um pouco rápido e aquilo me amedrontava um pouco. 
– Pode ir um pouco mais devagar? – Pedi cuidadosa e ele me olhou colocando sua mão direita sobre minha perna.
– Desculpa. – Ele pediu em um sussurro sincero e reduziu a velocidade do carro. 
Entrelacei minha mão a sua e ele beijou minha mão.
– Eu sinto muito por tudo que aconteceu. 
– Não foi sua culpa Justin. – Suspirei. – Se isso não tivesse acontecido hoje, teria acontecido mais pra frente! Eu conheço o meu pai e apesar de ser cuidadosa, uma hora ou outra ele sempre aparece. – Justin assentiu com um pouco de receio e logo percebi que já estávamos no estacionamento do hotel. Os seguranças de Justin se despediram e nós subimos para o ultimo andar. Mike estava na frente da porta do meu quarto, agradeci sinceramente por ele ter ficado ali e ele me garantiu que não foi nenhum problema. Abri a porta e vi Kate andando de um lado para o outro totalmente inquieta, um pouco mais adiante pude ver Megan dormindo na cama. Assim que Kate me viu, correu até mim e me abraçou forte.
– Minha menina! Você está bem? Ele não fez nada de ruim com você, né? 
– Ele me disse coisas horríveis Kate! – Deixei que as lagrimas caíssem. – Ele quer a minha filha de qualquer jeito, custe o que custar. 
– Ele não vai conseguir querida, você sabe disso! Confie em Deus e deixe que o mais, ele fará! – Assenti e Kate beijou a minha testa. – Bom eu já vou indo.
– Obrigada por ficar com ela Kate! – Agradeci. 
– Você sabe que não precisa agradecer Chlöe! Até mais. – Disse ela saindo do quarto.
Caminhei até minha cama e me deitei ao lado de Megan e a puxei paro os meus braços. Megan era o bem mais precioso da minha vida e eu não deixaria nada e nem ninguém tira-la e mim. Olhei para frente e pude ver Justin encostado no batente da porta me olhando fixamente. O chamei e ele me abraçou.
– Fica comigo hoje? – Perguntei e ele assentiu.
– Só preciso ir tomar um banho, pra relaxar. Eu já volto aqui, tá? – Concordei e ele me deu um selinho e logo saiu em direção a porta, indo para o seu quarto. 
Beijei o rostinho de Megan e a arrumei no travesseiro novamente. Segui para o banheiro e ri desanimada do estado deplorável em que eu estava. Não sei como Kate ou Justin não haviam se assustado comigo. Entrei em baixo do chuveiro e deixei que toda aquela sensação ruim saísse de mim. Terminei o meu banho e me sequei, vesti um pijama de frio confortável e penteei meu cabelo. Sai do banheiro e logo a porta se abriu e Justin entrou.
– Demorei? – Perguntou ele vindo em minha direção e eu neguei, como ele estava lindo. Me joguei em seus braços e ele me abraçou forte. 
Olhei para Justin e o senti olhar no fundo dos meus olhos, aqueles olhos que tanto me acalmavam, aqueles olhos que eu tanto adorava. 
– Obrigada! – Agradeci e ele me olhou confuso. 
– Pelo que?
– Por entrar na minha vida. – Respondi simples e ele sorriu. 
Justin segurou o meu rosto cuidadosamente e me beijou. Partimos o beijo com alguns selinhos e ele me abraçou novamente, definitivamente ele e Megan tinham o melhor abraço do mundo. Nos deitamos e Justin apagou as luzes. Aquele sem duvida foi um dos dias mais difíceis da minha vida, mas como sempre, eu tinha que superar e seguir em frente, nada na vida era fácil, muito menos a minha vida. 
[...]
Acordei com Megan me abraçando, então definitivamente eu acordei sorrindo. 
– Bom dia meu amor. 
– Dia, mamãe. 
– Dormiu bem?
– Sim mamãe, e você?
– Eu também filha. – Olhei para o lado na esperança de ver Justin, mas ele não estava ali. – Meu amor, você viu o Justin?  – Ela negou e eu assenti.  
Me levantei e caminhei até o banheiro, fiz toda a minha higiene pessoal e quando sai Megan já estava vendo algum de seus desenhos. Fui pegar uma roupa para Megan e percebi que a mesa estava cheia de coisas deliciosas, e logo ao lado de uma rosa, havia um bilhetinho. 
"Bom dia, Linda. 
Pedi que preparassem um café da manha bem gostoso pra você e para a pequena, espero que gostem! Me desculpa por não estar ai com vocês, mas uma entrevista de amanha foi adiada para hoje e eu tive que ir, volto logo! Vocês são muito importantes pra mim, tenham uma ótima manhã.
XO, Justin".
Sorri feito boba e Megan riu achando graça naquilo. Me agachei até ficar em sua altura e a abracei, ela fez um carinho gostoso em meu cabelo e eu sorri. Me lembrei do que havia acontecido ontem e senti meu coração apertar. As coisas ficariam ainda mais difíceis agora, e todo cuidado seria pouco. 
– Mamãe, to 'tom' fome. 
– Oh meu amor, então vamos comer o café da manhã que o tio Justin mandou prepararem pra gente?
– Vamos, mamãe. – Peguei Megan no colo e nos sentamos, definitivamente nós estávamos com fome. 
[...]
– Você tem certeza que realmente quer ir? – Perguntou-me Justin pela quinta vez. 
Logo depois que Megan eu almoçamos, decidi que voltaríamos para Atlanta. Não havia mais motivos para que ficássemos ali, sem contar que em casa eu me sentiria bem mais segura. A única coisa que me deixava confusa, sobre ir e não ir, era Justin. Eu não queria ficar sem ele e ao que parecia, nem ele sem mim. 
– Tenho. – Respondi meio incerta. – Vou me sentir mais segura lá. – Afirmei. – Queria que você fosse junto! – Falei manhosa, mas no fundo sabia que ele não poderia ir.
– Eu sei, mas eu não posso. – Afirmou ele me abraçando. – Você sabe, tenho um ensaio para a Adidas Neo daqui dois dias, já adiei muito isso. 
– Eu sei. – Assenti. – Vou sentir saudades. 
– Eu também! – Ele me deu um selinho. – Prometo que vou te ligar sempre que der. 
Assenti e o beijei mais uma vez.
– Até logo. – O abracei e entrei no táxi. 
– Se cuidem, e qualquer coisa me ligue! – Assenti e acenei mais uma vez. 
O taxista ligou o carro e partiu até o aeroporto a onde decolaríamos em um jatinho. Megan estava dormindo com a cabeça encosta em meu colo e assim que chegamos o taxista me ajudou com a bagagem, agradeci e entramos no jatinho. Kate e os seguranças demorariam alguns minutos para chegar então me acomodei com Megan e mal percebi quando me juntei a ela e dormi. 
Você realmente acha que conhece as pessoas, não é mesmo Chlöe? Mas será que você realmente conhece a pessoa por quem seu coração resolveu amar? Ahn? Abrir os olhos, sempre é bom! 
Ouvi dizer que algo muito ruim irá lhe acontecer, será que você terá estruturas para aguentar isso? Dizem que você é uma menina forte, agora eu quero ver você me provar isso. 

– Chlöe! Chlöe! – Senti alguém me cutucar. – Está tudo bem? 
Suspirei fundo e olhei tudo ao meu redor, aquilo só poderia ter sido um sonho, ou talvez um pesadelo. 
Quem disse que isso é um sonhou, ou um pesadelo? Eu ainda estou aqui!

Olhei para Kate que me olhava com um enorme ponto de interrogação em sua cabeça e esfreguei o meu rosto na tentativa de esquecer aquilo, eu definitivamente estava ficando louca. 

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Ei babys, espero que tenham gostado do capítulo. Até o próximo capítulo!

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